Uma das imagens emblemáticas do golpe foi tirada ontem, quando Eduardo Cunha, Romero
Jucá e Eliseu Padilha, os três notórios ladrões peemedebistas, ergueram as mãos no dia do
desembarque do PMDB; para quem foi às ruas gritar contra a corrupção, chega a ser
constrangedor ver as faces dos homens que estão pestes a assumir o poder.
Da Gazeta do Povo:
Kátia Abreu (PMDB) e José Serra (PSDB) discutiram em um jantar de confraternização do
senado. O bate-boca terminou com a ministra da agricultura jogando uma taça de vinho na
cara do senador.
Uma das responsáveis por contar votos contrários e favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff e converter desafetos em aliados, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou não acreditar na queda do governo. Em entrevista antes da reunião do diretório do PMDB, ela colocou os cargos da sua pasta à disposição para abrigar novos aliados como contrapartida em uma negociação.
A sra. está engajada em evitar o impeachment. Como está o apoio ao governo nesse sentido?
Hoje, temos número de votos suficientes para ganhar (na votação do impeachment). Não há tanta dificuldade, as pessoas é que estão desenhando um quadro sombrio. Estamos otimistas. Estou em contato constante com a presidente Dilma e ela está confiante na Justiça e no Congresso e acredita que, na hora da votação, a opção da maioria não será pela ilegalidade.
Como é feita a articulação? O que os deputados pedem?
Minha maneira de fazer é usar argumentos. Para mim, ninguém pede nada em troca. Só estamos usando argumentos, mas não sou hipócrita, somos todos políticos. O político apadrinha para entrar, participar do governo. Não tenho preconceito, desde que seja gente especializada. Se forem indicações para o ministério, não vejo problema, desde que a pessoa seja técnica e saiba o que está fazendo. A pessoa pode ter padrinho para entrar, mas quem decide se fica ou não sou eu.
Alguns têm classificado o processo de impeachment como golpe. A sra. concorda?
Não vejo motivo constitucional. Não estou dizendo que impeachment é golpe, o problema é a forma como ele está ocorrendo. Como disse o Renan (Calheiros, presidente do Senado), se não tem crime de responsabilidade, esse processo tem de ter outro nome que não impeachment. Todos têm o direito de buscar o não impeachment. Não estou aqui atrás de emprego. Estou aqui porque acredito. Poderia ficar em cima do muro, que é mais confortável, mas não sei ser diferente.
As pessoas têm demonstrado insatisfação com o governo.
Vamos criticar. A crítica é justa. Erros foram cometidos na economia, houve aumento do desemprego, mas tudo está em tempo de ser corrigido. Precisamos votar as medidas no Congresso. Se acharmos que está ruim, conserto o problema nas urnas, na democracia é assim. Não há impeachment por má gestão e antipatia.
A sra. sondou outros partidos para continuar no governo?
Se eu fiz qualquer ligação ou sondei qualquer partido, quero perder a vida. Pior, ficar cega. Meu partido é o PMDB. Eu não procurei ninguém.
Uma das responsáveis por contar votos contrários e favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff e converter desafetos em aliados, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou não acreditar na queda do governo. Em entrevista antes da reunião do diretório do PMDB, ela colocou os cargos da sua pasta à disposição para abrigar novos aliados como contrapartida em uma negociação.
A sra. está engajada em evitar o impeachment. Como está o apoio ao governo nesse sentido?
Hoje, temos número de votos suficientes para ganhar (na votação do impeachment). Não há tanta dificuldade, as pessoas é que estão desenhando um quadro sombrio. Estamos otimistas. Estou em contato constante com a presidente Dilma e ela está confiante na Justiça e no Congresso e acredita que, na hora da votação, a opção da maioria não será pela ilegalidade.
Como é feita a articulação? O que os deputados pedem?
Minha maneira de fazer é usar argumentos. Para mim, ninguém pede nada em troca. Só estamos usando argumentos, mas não sou hipócrita, somos todos políticos. O político apadrinha para entrar, participar do governo. Não tenho preconceito, desde que seja gente especializada. Se forem indicações para o ministério, não vejo problema, desde que a pessoa seja técnica e saiba o que está fazendo. A pessoa pode ter padrinho para entrar, mas quem decide se fica ou não sou eu.
Alguns têm classificado o processo de impeachment como golpe. A sra. concorda?
Não vejo motivo constitucional. Não estou dizendo que impeachment é golpe, o problema é a forma como ele está ocorrendo. Como disse o Renan (Calheiros, presidente do Senado), se não tem crime de responsabilidade, esse processo tem de ter outro nome que não impeachment. Todos têm o direito de buscar o não impeachment. Não estou aqui atrás de emprego. Estou aqui porque acredito. Poderia ficar em cima do muro, que é mais confortável, mas não sei ser diferente.
As pessoas têm demonstrado insatisfação com o governo.
Vamos criticar. A crítica é justa. Erros foram cometidos na economia, houve aumento do desemprego, mas tudo está em tempo de ser corrigido. Precisamos votar as medidas no Congresso. Se acharmos que está ruim, conserto o problema nas urnas, na democracia é assim. Não há impeachment por má gestão e antipatia.
A sra. sondou outros partidos para continuar no governo?
Se eu fiz qualquer ligação ou sondei qualquer partido, quero perder a vida. Pior, ficar cega. Meu partido é o PMDB. Eu não procurei ninguém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário