Comunicado foi feito nesta terça-feira 1º pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, ao
coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Pedro Dallari; segundo ele, as Forças
Armadas instauraram comissões de sindicância para investigar o uso de instalações militares
para a prática de graves violações de direitos humanos durante a ditadura militar; a
investigação foi solicitada pela Comissão no dia 18 de fevereiro; segundo Dallari, a resposta das
Forças Armadas "pode representar um grande avanço para a apuração".
247 – O ministro da Defesa, Celso Amorim, informou nesta terça-feira 1º ao coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CN), Pedro Dallari, que as Forças Armas instauraram sindicâncias para investigar o uso de instalações militares para a tortura e repressão durante a ditadura militar. O requerimento havia sido feito pela comissão no dia 18 de fevereiro.
Para Dallari, a resposta "é um gesto muito importante das Forças Armadas, que pode representar um grande avanço para a apuração das graves violações de direitos humanos ocorridas durante o regime militar". No relatório da CNV, constam sete unidades militares onde eram praticadas violações de direitos humanos contra militantes que lutavam contra o regime.
A resposta do ministro Celso Amorim é feita no dia em que são completados 50 anos do golpe militar no Brasil. O Exército, a Marinha e a Aeronáutica responderam ao requerimento individualmente informando as providências a serem tomadas. No relatório entre ao ministro, a Comissão pediu para que fossem abertas sindicâncias a fim de saber como as unidades, que ficam nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco, foram utilizadas para tortura e morte de opositores.
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