Crianças brincam próximo a estação de trem onde chegaram veículos militares russos a
Simferopol, capital da Crimeia.
Rússia anuncia reajuste em mais de 40% em gás fornecido à Ucrânia. Redução de mais de 100
Rússia anuncia reajuste em mais de 40% em gás fornecido à Ucrânia. Redução de mais de 100
dólares por cada 1.000 metros cúbicos havia sido concedida em dezembro do ano passado por
Moscou.
A empresa Gazprom anunciou o fim do desconto concedido ao governo da Ucrânia sobre o preço do gás antes do distanciamento do país de Moscou, o que aumenta em mais de 40% o combustível. O preço passou de US$ 268,5 (cerca de R$ 600) por mil metros cúbicos de gás, para US$ 385,5 (R$ 870).
"De acordo com o contrato vigente sobre o fornecimento do gás, o preço para a Ucrânia ficará no segundo trimestre em 385,5 dólares os mil metros cúbicos", anunciou o presidente da empresa russa, Alexei Miller. "Ao mesmo tempo, o preço de trânsito do gás russo através do território da Ucrânia aumenta a partir do segundo trimestre em 10%", completou em um comunicado.
"A Gazprom pagará este aumento da tarifa para o trânsito e cumprirá na totalidade com suas obrigações contratuais", afirmou Miller. A redução de mais de 100 dólares por cada 1.000 metros cúbicos havia sido concedida em dezembro do ano passado, durante uma visita a Moscou do então presidente Viktor Yanukovytch, como parte de um grande plano de resgate concedido pela Rússia para ajudar a Ucrânia.
Yanukovytch enfrentou um movimento de protesto sem precedentes depois que, no fim de novembro, desistiu de assinar um acordo de associação com a União Europeia. Ele foi destituído em fevereiro e substituído por um presidente interino pró-Ocidente. Desde então, a Rússia interrompeu o plano de ajuda a Kiev.
Pentágono
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, não quis comentar as informações de que a Rússia começou a retirar tropas de sua fronteira com a Ucrânia e assegurou que ainda permanecem "dezenas de milhares" de soldados no local.
Hagel não confirmou as informações que asseguram que a Rússia retirou um batalhão (consistente normalmente em 500 soldados) de sua fronteira com a Ucrânia, presença militar que preocupa os EUA, porque poderia anunciar no leste uma invasão similar à da região autônoma da Crimeia, anexada à Federação Russa.
Estima-se que a Rússia chegou a acumular mais de 40 mil soldados em frente as regiões do leste e sul da Ucrânia, onde existe uma maioria que fala russo. O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou nesta segunda-feira que os Estados Unidos ainda não viram uma redução de tropas russas em frente à fronteira com a Ucrânia, embora "se isso for confirmado finalmente, será algo positivo".
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A empresa Gazprom anunciou o fim do desconto concedido ao governo da Ucrânia sobre o preço do gás antes do distanciamento do país de Moscou, o que aumenta em mais de 40% o combustível. O preço passou de US$ 268,5 (cerca de R$ 600) por mil metros cúbicos de gás, para US$ 385,5 (R$ 870).
"De acordo com o contrato vigente sobre o fornecimento do gás, o preço para a Ucrânia ficará no segundo trimestre em 385,5 dólares os mil metros cúbicos", anunciou o presidente da empresa russa, Alexei Miller. "Ao mesmo tempo, o preço de trânsito do gás russo através do território da Ucrânia aumenta a partir do segundo trimestre em 10%", completou em um comunicado.
"A Gazprom pagará este aumento da tarifa para o trânsito e cumprirá na totalidade com suas obrigações contratuais", afirmou Miller. A redução de mais de 100 dólares por cada 1.000 metros cúbicos havia sido concedida em dezembro do ano passado, durante uma visita a Moscou do então presidente Viktor Yanukovytch, como parte de um grande plano de resgate concedido pela Rússia para ajudar a Ucrânia.
Yanukovytch enfrentou um movimento de protesto sem precedentes depois que, no fim de novembro, desistiu de assinar um acordo de associação com a União Europeia. Ele foi destituído em fevereiro e substituído por um presidente interino pró-Ocidente. Desde então, a Rússia interrompeu o plano de ajuda a Kiev.
Pentágono
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, não quis comentar as informações de que a Rússia começou a retirar tropas de sua fronteira com a Ucrânia e assegurou que ainda permanecem "dezenas de milhares" de soldados no local.
Hagel não confirmou as informações que asseguram que a Rússia retirou um batalhão (consistente normalmente em 500 soldados) de sua fronteira com a Ucrânia, presença militar que preocupa os EUA, porque poderia anunciar no leste uma invasão similar à da região autônoma da Crimeia, anexada à Federação Russa.
Estima-se que a Rússia chegou a acumular mais de 40 mil soldados em frente as regiões do leste e sul da Ucrânia, onde existe uma maioria que fala russo. O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou nesta segunda-feira que os Estados Unidos ainda não viram uma redução de tropas russas em frente à fronteira com a Ucrânia, embora "se isso for confirmado finalmente, será algo positivo".
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