Partido pretendia usar a imagem de linha-dura da ética do senador
Demóstenes Torres como bandeira para lançar seu próprio nome para a
sucessão presidencial; mas as revelações de amizade com o bicheiro
Carlinhos Cachoeira e seus presentes generosos acabaram com os planos.
247 – Depois de enfrentar uma das maiores crises de sua
história, com a perda de correligionários para o recém-criado PSD do
prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a direção do DEM pretendia
recuperar espaço nas eleições municipais de 2012 para lançar um
candidato próprio para a sucessão presidencial. Mas a perspectiva
naufragou de vez.
A legenda que já era considerada em Brasíia como a mais corrupta de
todas, segundo o ranking divulgado pelo Movimento de Combate à Corrupção
eleitoral, perde agora seu mais exemplar garoto-propaganda. Presidente
da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o senador Demóstenes
Torres (DEM-GO) se apresentava como o linha-dura da ética. Mas bastou um
presente de US$ 27 mil de uma amizade próxima com o bicheiro Carlinhos
Cachoeira para essa imagem despencar, e junto com ela, as pretensões do
DEM para 2014.
A Polícia Federal enviou ao STF transcrições de 298 ligações telefônicas trocadas entre o senador Demóstenes e Carlinhos Cachoeira entre fevereiro e agosto de 2011 – na média, 1,4 telefonema por dia. “Fala, professor, melhorou?” Era assim que Demóstenes se dirigia ao contraventor.
Questionado sobre suas relações com o Don Corleone brasileiro, Demóstenes soltou uma pérola: “Pensei que ele tivesse abandonado a contravenção e se dedicasse apenas a negócios legais”. O Brasil todo sabia da fama de Carlinhos Cachoeira. Especialmente em Goiás, onde ele administrava uma rede de cassinos ilegais. O que foi recentemente revelado é que ele dava as cartas no governo de Goiás, nomeando delegados e técnicos de várias áreas do governo.
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A Polícia Federal enviou ao STF transcrições de 298 ligações telefônicas trocadas entre o senador Demóstenes e Carlinhos Cachoeira entre fevereiro e agosto de 2011 – na média, 1,4 telefonema por dia. “Fala, professor, melhorou?” Era assim que Demóstenes se dirigia ao contraventor.
Questionado sobre suas relações com o Don Corleone brasileiro, Demóstenes soltou uma pérola: “Pensei que ele tivesse abandonado a contravenção e se dedicasse apenas a negócios legais”. O Brasil todo sabia da fama de Carlinhos Cachoeira. Especialmente em Goiás, onde ele administrava uma rede de cassinos ilegais. O que foi recentemente revelado é que ele dava as cartas no governo de Goiás, nomeando delegados e técnicos de várias áreas do governo.
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