Na medição feita pela Defesa Civil às 15h local (17h em Brasília), o
Rio Acre alcançou, em Rio Branco, 17,56 m de profundidade, ficando 3,56 m
acima da cota de transbordamento, que é 14m. A enchente começa a
atingir famílias em Cruzeiro do Sul, no extremo-oeste do país, banhada
pelo Rio Juruá.
Os ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) e Aguinaldo
Ribeiro (Cidades) sobrevoaram Rio Branco para avaliar a situação das
áreas atingidas. Na capital do Acre, 22,3 mil imóveis já foram atingidos
e 5,8 mil pessoas foram levadas para abrigos públicos.
Fernando Bezerra anunciou a liberação de R$ 3 milhões para o Estado e
R$ 2 milhões para Rio Branco, para que sejam empregados no socorro às
vítimas. Os valores correspondem aos R$ 5 milhões gastos pelo governo do
Acre na organização do “Carnaval legal que só”, em Rio Branco.
- Eu me enxeri e vim de bicão - declarou o ministro das Cidades, após
o sobrevoo na companhia do governador Tião Viana e do prefeito de Rio
Branco, Raimundo Angelim, ambos do PT.
Os ministros visitaram os desabrigados no parque onde anualmente o
governo estadual promove a Feira Agropecuária do Acre, que se
transformou no local que concentra a maioria de flagelados que tiveram
que deixar suas casas. O cerimonial providenciou até a instalação da
foto oficial do governador Tião Viana no parque.
Segundo a Defesa Civil, a maioria dos desabrigados de Rio Branco está
em casa de parentes e amigos. No município de Brasiléia, fronteira com a
Bolívia, 95% da área urbana foi atingida, desabrigando mais de 14,7 mil
pessoas.
Em Xapuri, o rio começou baixar, alcançando 15,04 m. O mesmo rio
apresenta tendência de vazante em Brasiléia, mas parte da área urbana
da cidade ainda permanece alagada.
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