No Blog do Rovai
O grupo do PT ligado ao ator Antônio Grassi é o vitorioso com a indicação da artista Ana de Holanda, irmã de Chico Buarque.
Durante os últimos dois meses a indicação para o Minc foi a menos badalada, mas uma das mais aguerridas.
De um lado, o grupo do atual ministro Juca Ferreira. Do outro, o PT. Que tinha várias frentes, mas com protagonismo especial de Grassi.
Vários nomes foram testados pelo grupo petista. Desde os mais políticos, como o da senadora Ideli Salvati e do deputado Ângelo Vanhoni, até os de Marilena Chaui, Emir Sader e Wagner Tiso.
Até o do escritor Fernando Morais que foi filiado ao PMDB chegou a ser lembrado na bolsa de apostas.
A construção de Ana de Hollanda iniciou-se na inviabilização desses anteriores.
A queda de braço era contra Juca Ferreira e menos importava que entrasse no seu lugar e mais que seu grupo perdesse não viabilizasse um novo período à frente do órgão.
Este blogueiro sujo conversou há pouco com uma pessoa ligada ao grupo de Juca e com outra que participou das articulações de Ana de Hollanda.
Na perspectiva dos que apoiaram Juca, há uma desolação total. A avaliação é a de que muitas das conquistas do período Gilberto Gil e Juca serão abortadas.
Os que estão chegando, porém, dizem que isso não procede.
Que há críticas sim a forma como Juca Ferreira, em especial, conduziu o ministério, mas que o entendimento é de que antes do governo Lula não havia ministério da Cultura.
E de que ele hoje é uma realidade. E por isso não há no grupo que vai assumir a pasta a intenção de enterrar a história construída nesses oito anos.
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