Em entrevista em Porto Alegre, durante ato de solidariedade promovido pelo PSOL, Protógenes disse que o País vive "uma crise institucional sem precedência na história", crise que segundo ele, começou junto com a deflagração da Operação Satiagraha.
"No momento, não posso me manifestar sobre o mérito dessa crise, porque estamos no limiar de uma decisão", declarou o delegado na coletiva, ao justificar por que não faria comentários sobre o conteúdo da crise.
"Em respeito à decisão do Judiciário e, por acreditar na Justiça brasileira, acredito que logo, logo, vamos ter uma sentença à altura do que a sociedade está esperando, à altura do que nós merecemos deste Judiciário brasileiro", acrescentou, numa referência à decisão que será proferida após quarta-feira (19) pelo juiz Fausto De Sanctis sobre a Satiagraha.
"Após a decisão do doutor Fausto De Sanctis, que vai ser uma sentença condenatória, eu tenho absoluta certeza disso, e eu posso falar, porque eu não sou juiz, eu sou delegado de Polícia e eu sei o que eu coletei nos autos, aí sim eu vou me pronunciar".
O delegado Protógenes foi, acompanhado, durante a entrevista, pela ex-senadora Heloisa Helena, a deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS), o presidente do partido no Rio Grande do Sul, Roberto Robaina, e o vereador eleito Pedro Ruas (também do PSOL).
O FUTURO
O delegado negou intenção de concorrer a cargos eletivos. "Sou candidato à próxima missão que a Polícia Federal me designar, de preferência que tenha grandes organizações e políticos envolvidos", afirmou, ao ser questionado sobre esta hipótese, depois de participar de entrevista coletiva organizada por dirigentes do PSOL, que hoje promoveram ato de "solidariedade" a ele.
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