sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Che morreu de pé

Relatório do Exército americano conta que líder guerrilheiro, de mãos atadas, desafiou seu assassino antes de ser fuzilado.

Documentos inéditos dos arquivos americanos, saídos das estantes do Departamento de Estado, são fundamentais para a reconstrução da história da guerrilha liderada por Che Guevara na Bolívia. Os papéis consolidam algumas versões, derrubam outras, e deixam entrever que, 40 anos depois da morte do líder guerrilheiro, a verdade, para surgir inteira, terá de aguardar a liberação de informações ainda embargadas aos pesquisadores. Mas já se sabe agora, por exemplo, como foi o cerco militar, armado no dia 8 de outubro, que antecedeu a prisão de Che e de outros guerrilheiros na província de La Higuera, descrito em um longo e detalhado relatório elaborado pelo Exército dos EUA.

O documento, de 28 de novembro de 1967, mostra a versão dos americanos para o momento da execução de Guevara, no começo da tarde de 9 de outubro de 1967. Che não tremeu na hora de morrer com oito tiros de carabina M2, sustenta a versão norte-americana: “Saiba que está matando um homem”, disse Che Guevara para o algoz, um sargento chamado Mario Terán.


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