sexta-feira, 20 de março de 2020

Semana que vem, os EUA serão a Itália


POR FERNANDO BRITO

Não é uma “adivinhação”.
Já há conhecimento e número suficiente de casos no mundo para projetar, com bastante certeza.
É é isso o que fez John Burn-Murdoch, jornalista de dados do Financial Times, comparando a
evolução da taxa de evolução do número de casos em cada país.
É nítido que a taxa nos EUA tem crescimento maior do que de qualquer outro país.
Observe o gráfico pelas curvas, atentando para os ângulos de cada linha, não pelos registros 
numéricos, porque estes variam de acordo com a população e isso vai distorcer o entendimento.
Nada difícil projetar o que será em alguns dias e, como não há – ao contrário do que promete todos 
os dias o sr. Donald Trump – vacina ou medicação segura contra o novo coronavírus nem estratégias 
de contenção diferentes das que foram tomadas, é evidente que não há fator algum que possa evitar a 
repetição do crescimento observado na Europa.
O gráfico mostra ainda que os bloqueios e o comportamento das populações de países asiáticos 
(China, Coreia do Sul, Japão e as cidades-estado Hong Kong e Singapura) ajudou a obter o tal 
“achatamento da curva”, que países europeus não conseguiram, ainda.
Isso é a chave para conter a epidemia e tudo e todos que se opuserem a isso, neste momento, acabam 
por produzir o descontrole em vários países estão metidos.
Os que tratam (ou trataram ) isso como fantasia, como o presidente brasileiro e seu guru norte-
americano são cúmplices teste crime.
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