
Esses movimentos começaram a ganhar forma meses atrás, antes dos entreveros de Bolsonaro
com Emmanuel Macron.
Por Luis Nassif
Os recentes movimentos de Bolsonaro e das Forças Armadas mostram uma estratégia óbvia de
militarização da Amazônia.
militarização da Amazônia.
Esses movimentos começaram a ganhar forma meses atrás, antes dos entreveros de Bolsonaro
com Emmanuel Macron. No Plano Nacional de Defesa do período Nelson Jobim, a defesa da
Amazônia e da Amazonia Azul (a costa brasileira) já tinham entrado na pauta das Forças
Armadas, como um dos temas de legitimação da corporação – que sofre sempre da fragilidade
de não dispor de ameaças externas para justificar seu orçamento. À falta de países inimigos,
havia presente o avanço do tráfico e do crime organizado nas fronteiras e a influência das ONGs
estrangeiras em defesa dos indígenas e do meio ambiente.
com Emmanuel Macron. No Plano Nacional de Defesa do período Nelson Jobim, a defesa da
Amazônia e da Amazonia Azul (a costa brasileira) já tinham entrado na pauta das Forças
Armadas, como um dos temas de legitimação da corporação – que sofre sempre da fragilidade
de não dispor de ameaças externas para justificar seu orçamento. À falta de países inimigos,
havia presente o avanço do tráfico e do crime organizado nas fronteiras e a influência das ONGs
estrangeiras em defesa dos indígenas e do meio ambiente.
Agora, França e Argentina servem de álibi para a criação de supostas ameaças externas.
1 - Remontagem do Conselho da Amazônia sem a presença dos governadores da região.
2- Disputa de Jair Bolsonaro com o presidente da França Emmanuel Macron.
3- Relatório Cenários de Defesa 2040 prevendo uma futura guerra com a França na fronteira da
Guiana com o Amazonas. Embora não seja documento oficial do Ministério da Defesa e da Escola
Superior de Guerra, reflete o pensamento de setores militares, liderados pelo vice presidente
Hamilton Mourão.
4- Autorização para mineração na Amazônia e redução das reservas indígenas, de acordo com o
pensamento estratégico histórico das Forças Armadas.
Por José Luiz Fiori
1 - Remontagem do Conselho da Amazônia sem a presença dos governadores da região.
2- Disputa de Jair Bolsonaro com o presidente da França Emmanuel Macron.
3- Relatório Cenários de Defesa 2040 prevendo uma futura guerra com a França na fronteira da
Guiana com o Amazonas. Embora não seja documento oficial do Ministério da Defesa e da Escola
Superior de Guerra, reflete o pensamento de setores militares, liderados pelo vice presidente
Hamilton Mourão.
4- Autorização para mineração na Amazônia e redução das reservas indígenas, de acordo com o
pensamento estratégico histórico das Forças Armadas.
Por José Luiz Fiori
É o início do processo de “militarização associada” da Amazônia. Complementar ao suposto “delírio
da França”, que na verdade antecipa a denuncia de acordos e contratos militares com a França,
incluindo o tal submarino atômico. E abre portas secretas para a entrada de armamento americano
para um enfrentamento de longo prazo com as armas russas da Venezuela.Como de costumava dizer:
” a França entra aí como Pilatos no credo” russo/venezuelano.
Em passante, tudo foi feito no dia da declaração da Amazônia do Papa, e na hora da visita ao
Em passante, tudo foi feito no dia da declaração da Amazônia do Papa, e na hora da visita ao
Vaticano do Lula. “A tua e mais i dobro” na nova guerra religiosa. E aqui de novo o governo e os
militares seguem as pegadas do Trump
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