Investigadores do assassinato da vereadora Marielle Franco aprofundam a informação de que
integrantes da família Bolsonaro ajudaram na recuperação de Ronnie Lessa, autor dos
disparos contra Marielle, depois que ele sofreu um atentado de 2009, junto com o contraventor
Rogério Andrade. Fato mostraria uma ligação antiga do acusado com o clã
Um dos principais pontos da investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-
RJ) é, neste momento, a busca pelos vínculos antigos e benefícios concretos oferecidos pela família
Bolsonaro a um dos acusados pelo crime. A informação é da coluna de Plíni Fraga, no UOL.
O ex-policial militar Ronnie Lessa, que disparou os tiros contra Marielle, morava no condomínio
O ex-policial militar Ronnie Lessa, que disparou os tiros contra Marielle, morava no condomínio
Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, onde Jair e Carlos Bolsonaro também tinham residência.
Como lembra o UOL, Lessa sofreu um atentado em 2009, quando uma granada explodiu dentro do
carro que ele dirigia. À época, Lessa era segurança do contraventor Rogério Andrade e foi vítima dos
inimigos de seu então chefe. Agora, os investigadores do caso Marielle se debruçam sobre a
informação de que membros do clã Bolsonaro ajudaram na recuperação de Lessa após esse caso, o
que indicaria ligação entre a família e o assassino de Marielle.
Vale lembrar que o outro acusado pelo crime, Élcio Queiroz (que dirigia o carro do assassino no
momento dos disparos contra Marielle), já apareceu nas redes sociais em fotos com Jair Bolsonaro. E
ainda tem Josinaldo Lucas Freitas, o Djaca, preso neste ano sob a acusação de lançar ao mar as
armas usadas para matar Marielle. Ele também já postou fotografias ao lado do presidente.
Já o também ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega, associado ao Escritório do Crime, recebeu
múltiplas homenagens de Flávio Bolsonaro durante seus tempos de deputado estadual no Rio de
Janeiro. Além disso, a esposa e a mãe do miliciano trabalharam no gabinete de Flávio.
Por fim, ainda vale recordar que, no final de novembro, o UOL divulgou um trecho do depoimento
Por fim, ainda vale recordar que, no final de novembro, o UOL divulgou um trecho do depoimento
do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) à Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, cerca de um
mês após o assassinato de Marielle. Ele relatou que teve uma discussão com um assessor da
vereadora e que a própria Marielle teria apaziguado a briga.
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