Esse é o "BRINCADEIRA JEAN" o autor de
um dos seis depoimentos que baseiam o
indiciamento dos brigadistas voluntários de
Alter do Chão (PA) pelos incêndios na região
disse que a suspeita relatada à Polícia Civil
do Pará e revelada pelo blog foi dita
originalmente ‘em tom de brincadeira’.
um dos seis depoimentos que baseiam o
indiciamento dos brigadistas voluntários de
Alter do Chão (PA) pelos incêndios na região
disse que a suspeita relatada à Polícia Civil
do Pará e revelada pelo blog foi dita
originalmente ‘em tom de brincadeira’.
“Eu disse que a gente estava lá conversando
entre nós e surgiu essa conversa lá no meio do
pessoal: ‘será que não foram esses caras que
tocaram fogo aí?’. E foi até em tom de
brincadeira que todo mundo estava, num
momento de descontração”, disse Jean Carlos
Leitão, militar da reserva e membro da Ares
(Associação dos Reservistas de Santarém).
A declaração foi ao ar na manhã desta quinta-
feira (26) em uma entrevista ao programa Cartas
na Mesa, da rádio Guarany FM, de Santarém
(PA). Nela, Leitão também nega ter acusado os
brigadistas de crime.
“Não tenho envolvimento algum nessa questão de afirmar, até porque eu não vi. O que eu não
vejo, eu não tenho como afirmar nada em relação a isso”, ele conclui.
Questionado pela rádio se ele acredita que os brigadistas tenham cometido o crime, Leitão
respondeu: “eu não sei, não tenho absolutamente ideia, entendeu? Se foi criminoso ou não foi
criminoso”.
“Inclusive no meu depoimento deixo isso claro”, disse Leitão à rádio. No entanto, o registro de seu
depoimento, acessado pelo blog, traz uma série de suspeitas sobre a atuação dos brigadistas, sem
nenhuma ressalva.
Confira o registro do depoimento na imagem abaixo.
Depoimento prestado por Jean Carlos Leitão à Polícia Civil do Pará no caso que investiga brigadistas
Depoimento prestado por Jean Carlos Leitão à Polícia Civil do Pará no caso que investiga brigadistas
por incêndio na APA Alter do Chão. (Foto: Reprodução)
“Eu fui depor porque a Polícia Civil veio aqui atrás de mim”, disse Leitão à rádio local.
O depoimento dele, de mais três pessoas ligadas à Ares e ainda de dois caseiros são listados como de
‘extrema relevância’ para “inferir que a responsabilidade da ocorrência de focos de incêndio na APA
de Alter do Chão encontra esteio na atuação de integrantes da Brigada de Alter do Chão”, segundo o
relatório de conclusão do inquérito da Polícia Civil do Pará.
Ruralistas, Edward Luz foi Expulso da
Associação Brasileira de Antropologia em
2013.
ONGs
Leitão, que também é presidente do ICPET
Leitão, que também é presidente do ICPET
(Instituto Cidadão Pró Estado do Tapajós), nega
ser contrário à atuação das ONGs – “respeito
muito e até ajudo algumas”. Ele atribuiu à
polarização uma possível confusão entre seu
depoimento e sua posição política. “Fui jogado
no meio desse temporal aí”, disse na entrevista à
rádio.
No entanto, ele defendeu sua relação com um
inimigo famoso de ONGs ambientalistas e
comunidades indígenas na região, Edward Luz,
que atua como assessor parlamentar do ICPET.
Em sua página na internet, Luz comentou sobre
o indiciamento dos brigadistas em um texto sob
o título “Boas notícias para o Brasil que ajudam
a desintoxicar a Amazônia e o oeste do Pará
infestado de militantes esquerdistas”.
“A gente aceita ajuda dele como aceita de qualquer outra pessoa”, defendeu Leitão.
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