Sem nenhuma surpresa, o relator no TRF-4 do processo sobre o presidente Lula e o sítio de Atibaia,
o desembargador João Pedro Gebran Neto, votou nesta quarta-feira 27/XI contra a anulação da
sentença de 12 anos e 11 meses e rechaçou a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, o que contraria um
dos pilares da defesa.
Ou seja, Gebran acha que Moro, hoje ministro do presidente que ajudou a eleger, não agiu com
parcialidade nesse processo contra Lula.
"Em linhas gerais, tenta a defesa atribuir ao processo penal uma conotação política, visão esta
bastante equivocada ao meu juízo, que somente se explica pela tentativa de desqualificar não só o
juiz natural mas também a atividade jurisdicional", declarou Gebran.
O advogado de Lula, Cristiano Zanin, defendeu no julgamento que seja considerada a nulidade total
do processo.
"Não há nenhuma prova, nada, que possa demonstrar que Lula, no exercício do seu cargo, tenha
solicitado ou recebido qualquer vantagem indevida enquanto presidente do país. Não nomeou
diretores da Petrobras e nem era sua função declarar a nulidade total ou, se ainda assim não for
decidido, para que seja o apelante absolvido porque não praticou qualquer crime", afirmou Zanin.
Um comentário:
Atraves do intercept, das evidencias e das faltas de provas, o Brasil sabe que Lula é inocente
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