GGN acompanhou os jovens da "primera línea", disposta a arriscar suas vidas e integrar os
números de feridos, torturados, presos, violados e cegos pela polícia chilena
Por Patricia Faermann
Jornal GGN – Em 27 dias consecutivos de resistência no Chile, as manifestações fazem
também aumentar a cada dia os números de vítimas da repressão policial no país. Os protestos
com crianças e idosos na concentração ao redor da Plaza Itália, que passou a ser chamada
pelos chilenos de Praça da Dignidade, escondem a poucos metros dali os duros confrontos a
que enfrenta, sem cessar, um cordão de manifestantes que diariamente ousam segurar o avanço
das forças policiais.
O GGN acompanhou os jovens da “primera línea”, como são chamados a resistência da “linha de
frente”, disposta a arriscar suas vidas e integrar os números de feridos, torturados, presos,
violados e cegos pela polícia chilena.
Os últimos dados registram pelo menos 23 mortos (não atualizados desde o dia 23 de outubro),
2.009 pessoas feridas por balas de fogo, borracha e metralhadoras, 197 pessoas que perderam
parcial ou totalmente a visão, 5.629 presos, 192 ações judiciais apresentadas por tortura, 48 por
tortura com violação sexual, 5 mortes com responsabilidade dos policiais confirmada e 6 por
homicídio frustrado.
As cifras dos danos oculares, provocadas pelos disparos de balas, balas de borracha e gás
lacrimogêneo apontados pelas forças armadas diretamente nos rostos dos manifestantes, vêm
chamando a atenção: não há precedentes nem na história, nem a nível mundial. O Chile lidera
esse “ranking” de pessoas que perderam a visão pela polícia em protestos.
também aumentar a cada dia os números de vítimas da repressão policial no país. Os protestos
com crianças e idosos na concentração ao redor da Plaza Itália, que passou a ser chamada
pelos chilenos de Praça da Dignidade, escondem a poucos metros dali os duros confrontos a
que enfrenta, sem cessar, um cordão de manifestantes que diariamente ousam segurar o avanço
das forças policiais.
O GGN acompanhou os jovens da “primera línea”, como são chamados a resistência da “linha de
frente”, disposta a arriscar suas vidas e integrar os números de feridos, torturados, presos,
violados e cegos pela polícia chilena.
Os últimos dados registram pelo menos 23 mortos (não atualizados desde o dia 23 de outubro),
2.009 pessoas feridas por balas de fogo, borracha e metralhadoras, 197 pessoas que perderam
parcial ou totalmente a visão, 5.629 presos, 192 ações judiciais apresentadas por tortura, 48 por
tortura com violação sexual, 5 mortes com responsabilidade dos policiais confirmada e 6 por
homicídio frustrado.
As cifras dos danos oculares, provocadas pelos disparos de balas, balas de borracha e gás
lacrimogêneo apontados pelas forças armadas diretamente nos rostos dos manifestantes, vêm
chamando a atenção: não há precedentes nem na história, nem a nível mundial. O Chile lidera
esse “ranking” de pessoas que perderam a visão pela polícia em protestos.
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