Alberto Youssef voltou a operar com dólares. Ele trocou o mercado ilegal pelo mercado futuro
de câmbio na bolsa brasileira B3. Youssef pretende agora certificar e vender a licença de uso
de um robô de investimentos, que desenvolveu com um amigo para operação em contratos de
câmbio e ações. Ele havia sido condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
De acordo com informações divulgadas pelo jornal Valor Econômico, o ex-doleiro quer buscar
potenciais investidores para certificar o robô, vender ou alugar seu uso, e assim aumentar sua
capacidade de investimentos.
potenciais investidores para certificar o robô, vender ou alugar seu uso, e assim aumentar sua
capacidade de investimentos.
"Ele diz que tem quase 98% de acerto no robô e que ainda vai valer milhões", conta um empresário
próximo a ele. Foi nessa conversa que se gabou de ter feito R$ 1,06 mil em um dia, sobre um capital
de R$ 25 mil, retorno de 4,24%, acima de sua média diária de 1,5%.
Youssef tomou R$ 30 mil emprestado de sua filha. Para operar com minicontratos de câmbio, vale-se
de sua experiência como doleiro e é auxiliado por um sistema automatizado de investimento. Ele
uniu dois robôs que desenvolveu com um amigo especialista em tecnologia, que operam em horários
distintos na bolsa.
esquema de empréstimos fraudulentos envolvendo o Banco do Estado do Paraná (Banestado).Ele
pagava propinas para que empresas conseguissem crédito no banco público. Em 2004, assinou o
primeiro acordo de delação premiada do Brasil, homologada por Moro, na época com 31 anos.
Youssef foi condenado a sete anos de prisão por corrupção ativa, mas cumpriu apenas um ano e se
livrou de outras acusações envolvendo o Banestado.
Em 2010, Youssef recebeu outra "colher de chá" do Judiciário. Moro se declarou suspeito para julgar
o doleiro em outro processo em 2010. O magistrado aifmrou que a nova investigação contra o
doleiro descumpria o acordo de delação firmado anos antes.
Segundo a reportagem do Valor, o doleiro ainda comentou sobre Moro: "Para Youssef, Moro só
engole sapo deste governo porque está determinado a competir pela Presidência em 2022", diz o
empresário.
próximo a ele. Foi nessa conversa que se gabou de ter feito R$ 1,06 mil em um dia, sobre um capital
de R$ 25 mil, retorno de 4,24%, acima de sua média diária de 1,5%.
Youssef tomou R$ 30 mil emprestado de sua filha. Para operar com minicontratos de câmbio, vale-se
de sua experiência como doleiro e é auxiliado por um sistema automatizado de investimento. Ele
uniu dois robôs que desenvolveu com um amigo especialista em tecnologia, que operam em horários
distintos na bolsa.
Youssef e Moro
Youssef foi condenado a 122 anos de prisão pelo atual ministro da Justiça e Segurança Pública,
Sérgio Moro, que julgava os processos da Lava Jato em primeira instância. O acordo de delação
incluía a devolução de R$ 50 milhões aos cofres públicos. O doleiro não cumpriu nem três anos de
detenção.
Moro e Youssef não são tão desconhecidos. O doleiro havia sido condenado por participação em umYoussef foi condenado a 122 anos de prisão pelo atual ministro da Justiça e Segurança Pública,
Sérgio Moro, que julgava os processos da Lava Jato em primeira instância. O acordo de delação
incluía a devolução de R$ 50 milhões aos cofres públicos. O doleiro não cumpriu nem três anos de
detenção.
esquema de empréstimos fraudulentos envolvendo o Banco do Estado do Paraná (Banestado).Ele
pagava propinas para que empresas conseguissem crédito no banco público. Em 2004, assinou o
primeiro acordo de delação premiada do Brasil, homologada por Moro, na época com 31 anos.
Youssef foi condenado a sete anos de prisão por corrupção ativa, mas cumpriu apenas um ano e se
livrou de outras acusações envolvendo o Banestado.
Em 2010, Youssef recebeu outra "colher de chá" do Judiciário. Moro se declarou suspeito para julgar
o doleiro em outro processo em 2010. O magistrado aifmrou que a nova investigação contra o
doleiro descumpria o acordo de delação firmado anos antes.
Segundo a reportagem do Valor, o doleiro ainda comentou sobre Moro: "Para Youssef, Moro só
engole sapo deste governo porque está determinado a competir pela Presidência em 2022", diz o
empresário.
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