quinta-feira, 19 de setembro de 2019

MPF acredita que incêndio em Alter do Chão tenha começado em área invadida por grileiro

Há suspeita de que o grileiro Silas da Silva Soares 
esteve envolvido
O Ministério Público Federal (MPF) investiga desde 
2015 a ocupação desordenada da região de Alter do 
Chão, em Santarém, no oeste do Pará, principalmente 
na área protegida que teve graves focos de incêndio a 
partir do último dia 12. Por se tratar de um dos 
balneários mais famosos do país, a região é objeto de 
cobiça das indústrias turística e imobiliária e sofre 
pressão de invasores de terras públicas. Em 2018, o 
grileiro Silas da Silva Soares foi condenado pela 
Justiça Federal após denúncia do MPF por 
desmatamento ilegal dentro da Área de Proteção 
Ambiental (APA) Alter do Chão. Há suspeita de que 
um dos focos de incêndio dessa semana tenha sido 
iniciado em área invadida por ele.
Portal Santarém
Uma ocupação ilegal na Área de Proteção Ambiental
(APA) Alter do Chão, em Santarém, oeste do
Pará, está na mira de uma investigação do Ministério
Público Federal desde 2015. Agora, o 
Ministério Público Federal exige explicações sobre o
incêndio que consumiu 1175 hectares que 
ocorreu dentro da área supostamente loteada pelo
grileiro identificado como Silas da Silva Soares. 
Ele foi condenado em um processo civil a pagar pela
recuperação da área degradada e continua foragido.
Uma grande área de terras na localidade, nomeada de 'Capadócia', teria sido grilada por Silas Soares. 
Ele foi denunciado pelo MPF por desmatamento ilegal dentro da APA Alter do Chão. A condenação 
aconteceu em 2018 foi condenado. Como vários focos do incêndio ocorrido entre 14 e 17 de 
setembro se concentraram nessa região, o Ministério Público suspeita de que o fogo tenha começado 
na área invadida por Silas.
Antes mesmo da condenação, Silas foi preso em Santarém, mas em razão de problemas cardíacos 
que não tinham como ser tratados na penitenciária, ele ficou em prisão domiciliar.
Vale lembrar que ele foi condenado a a seis anos e dez meses de prisão e multa, por instalar um 
loteamento urbano privado e promover desmatamento ilegal na região do Lago Verde. Silas não foi 
localizado pela Justiça para retornar à penitenciária e cumprir a pena e segue foragido.

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