Aparece o verdadeiro motivo da crise entre Jair Bolsonaro e o comando da PF no Rio, que
teria levado à exoneração do delegado Ricardo Saad: um inquérito sobre as milícias e a
lavagem de dinheiro. Há dois meses o inquperito chegou ao conhecimento de Bolsonaro, que
teria ficado furioso. A crise ainda poder levar à queda do diretor -geral do órgão, Maurício
Valeixo.
247 - Aparece o verdadeiro motivo da crise entre Jair Bolsonaro e o comando da PF no Rio, que teria
levado à exoneração do delegado Ricardo Saad: um inquérito sobre as milícias e a lavagem de
dinheiro. Há dois meses o inquperito chegou ao conhecimento de Bolsonaro, que teria ficado furioso.
A crise ainda poder levar à queda do diretor -geral do órgão, Maurício Valeixo. A informação é do
jornalista André Guilherme Vieira, no Valor Econômico.
"A PF chegou aos milicianos ao descobrir que um grupo estaria achacando doleiros investigados por
"A PF chegou aos milicianos ao descobrir que um grupo estaria achacando doleiros investigados por
lavagem de dinheiro. Apesar de mantida sob discrição, a notícia sobre a investigação teria sido
transmitida ao Palácio do Planalto por policiais federais próximos de Bolsonaro", informou o
jornalista.
A notícia acendeu o sinal vermelho no clã. As relações entre os Bolsonaro e o ex-capitão do Bope
Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe do “Escritório do Crime”, no Rio, são antigas e conhecidas.
Sua ex-mulher e mãe trabalharam no gabinete da Assembleia Legislativa do hoje senador Flávio
Bolsonaro (PSL-RJ). A mãe do miliciano participava do esquema de "rachadinha" de funcionários
coordenado pelo ex-assessor Fabrício Queiroz.
Informado sobre o perfil técnico de Ricardo Saadi - que é especialista no combate a crimes
Informado sobre o perfil técnico de Ricardo Saadi - que é especialista no combate a crimes
financeiros e organizações criminosas -, Bolsonaro passou a dizer publicamente que o
superintendente precisava ser trocado por "problemas de produtividade". Saadi terminou exonerado
no dia 30 de agosto.
A saída de Ricardo Saadi da PF do Rio marcou o início da crise do ministro Sergio Moro. A
A saída de Ricardo Saadi da PF do Rio marcou o início da crise do ministro Sergio Moro. A
iniciativa para deixar a base fluminense da corporação foi do próprio Saadi. Mas acabou antecipada
em ao menos quatro meses por decisão de Bolsonaro, alarmado com o rumo das investigações.
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