quinta-feira, 22 de agosto de 2019

SENADOR DA REDE QUER IMPEACHAR MINISTRO FICHA SUJA DO 1/2 AMBIENTE



Na manhã desta quarta-feira (21/VIII), o presidente Jair Messias afirmou que as queimadas na 
Amazônia foram causadas por ONGs ambientalistas.
Obviamente, Bolsonaro não apresentou qualquer prova sobre tal acusação.
À tarde, em visita a Cuiabá, o ministro do 1/2 Ambiente Ricardo Salles concordou parcialmente com 
a declaração de Jair Messias, segundo O Globo:
"Vimos alguns locais em que o fogo foi intencional e alguns em que foi incidental. Aqui na cidade, 
claramente no perímetro urbano o fogo foi colocado proposital", disse o ministro.
Ontem, Ricardo Salles também foi entusiasticamente vaiado durante a Semana do Clima, em 
Salvador - evento promovido pela Organização das Nações Unidas. Manifestantes também 
seguravam placas que denunciavam a trágica situação da Amazônia.
Esse não foi, entretanto, o último ataque sofrido pelo ministro durante a noite de ontem.
Segundo o Painel da Fel-lha, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES), presidente da Comissão de 
Meio Ambiente do Senado, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o afastamento do ministro 
Ricardo Salles.
Salles, afirma Contarato, cometeu crime de responsabilidade e cometeu atos incompatíveis com sua 
função, ao "perseguir agentes públicos".
Em 14 de abril, em evento com ruralistas no interior do Rio Grande do Sul, o ministro ameaçou 
investigar agentes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O senador Contarato afirma, também, que Salles infringiu a Constituição Federal ao intervir na 
direção do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgão que reúne representantes do 
governo federal e de ONGs para discutir políticas ambientais.
Em tempo: hoje (22/VIII) o Globo também revelou que o ministério do 1/2 Ambiente estuda 
uma proposta para afrouxar o controle de vazamentos de petróleo no mar. O texto foi elaborado a 
partir de um projeto do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), entidade que 
reúne empresas petrolíferas nacionais e estrangeiras.
Em tempo2: Fabiano Contarato aplicou uma surra moral no ministro Sérgio Moro, durante a 

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