sábado, 17 de agosto de 2019

MP investiga enriquecimento ilícito do Ficha Suja do Meio Ambiente e suspeita de favor a mineradora


O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para apurar suspeita de enriquecimento 
ilícito do ministro Ficha Suja do Meio Ambiente, Ricardo Salles, entre 2012 e 2017, período em 
que ele alternou a atividade de advogado com cargos no governo paulista.
247 - O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para apurar suspeita de enriquecimento 
ilícito do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, entre 2012 e 2017, período em que ele 
alternou a atividade de advogado com cargos no governo paulista. A informação é do jornal Estado 
de S.Paulo.
A Promotoria já pediu a quebra de sigilo bancário e fiscal de Salles, mas a medida foi negada duas 
vezes pela Justiça estadual neste mês.
A reportagem ainda informa que, em 2012, quando foi candidato a vereador pelo PSDB, Salles 
declarou possuir R$ 1,4 milhão em bens, a maior parte em aplicações financeiras, 10% de um 
apartamento, um carro e uma moto. Em 2018, quando saiu a deputado federal pelo Novo, foram R$ 
8,8 milhões, sendo dois apartamentos de R$ 3 milhões cada, R$ 2,3 milhões em aplicações e um 
barco de R$ 500 mil – alta de 335% em cinco anos, corrigindo o valor pela inflação.
O promotor menciona no pedido o fato da evolução patrimonial de Salles ter ocorrido no período em 
que ele foi acusado de fraudar o plano de manejo de uma área de proteção ambiental quando foi 
secretário em São Paulo para beneficiar empresas de mineração. O MP moveu ação que resultou na 
condenação dele por improbidade administrativa em dezembro de 2018. Ele nega responsabilidade e 
recorreu da decisão.

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