O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para apurar suspeita de enriquecimento
ilícito do ministro Ficha Suja do Meio Ambiente, Ricardo Salles, entre 2012 e 2017, período em
que ele alternou a atividade de advogado com cargos no governo paulista.
que ele alternou a atividade de advogado com cargos no governo paulista.
247 - O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para apurar suspeita de enriquecimento
ilícito do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, entre 2012 e 2017, período em que ele
alternou a atividade de advogado com cargos no governo paulista. A informação é do jornal Estado
de S.Paulo.
A Promotoria já pediu a quebra de sigilo bancário e fiscal de Salles, mas a medida foi negada duas
A Promotoria já pediu a quebra de sigilo bancário e fiscal de Salles, mas a medida foi negada duas
vezes pela Justiça estadual neste mês.
A reportagem ainda informa que, em 2012, quando foi candidato a vereador pelo PSDB, Salles
A reportagem ainda informa que, em 2012, quando foi candidato a vereador pelo PSDB, Salles
declarou possuir R$ 1,4 milhão em bens, a maior parte em aplicações financeiras, 10% de um
apartamento, um carro e uma moto. Em 2018, quando saiu a deputado federal pelo Novo, foram R$
8,8 milhões, sendo dois apartamentos de R$ 3 milhões cada, R$ 2,3 milhões em aplicações e um
barco de R$ 500 mil – alta de 335% em cinco anos, corrigindo o valor pela inflação.
O promotor menciona no pedido o fato da evolução patrimonial de Salles ter ocorrido no período em
O promotor menciona no pedido o fato da evolução patrimonial de Salles ter ocorrido no período em
que ele foi acusado de fraudar o plano de manejo de uma área de proteção ambiental quando foi
secretário em São Paulo para beneficiar empresas de mineração. O MP moveu ação que resultou na
condenação dele por improbidade administrativa em dezembro de 2018. Ele nega responsabilidade e
recorreu da decisão.
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