Jair Bolsonaro ignorou a lista tríplice do Ministério Público e decidiu que o sucessor de Raquel
Dodge na PGR será Antônio Carlos Martins Soares. O responsável pela escolha é o 01, Flávio
Bolsonaro, enrolado com o caso Queiroz. Escolhido chega com a missão de blindar o clã
Bolsonaro.
247 - Jair Bolsonaro ignorou a lista tríplice do Ministério Público e decidiu que o sucessor de Raquel
247 - Jair Bolsonaro ignorou a lista tríplice do Ministério Público e decidiu que o sucessor de Raquel
Dodge na Procuradoria Geral da República (PGR) será Antônio Carlos Martins Soares. O
responsável pela escolha é o 01, Flávio Bolsonaro, enrolado com o caso Queiroz. Escolhido chega
com a missão de blindar o clã Bolsonaro.
A sugestão inicial do nome de Soares foi do advogado criminalista Frederick Wassef, que tem Flávio
A sugestão inicial do nome de Soares foi do advogado criminalista Frederick Wassef, que tem Flávio
Bolsonaro como seu cliente mais notório no momento (leia aqui a nota da coluna Radar de Veja).
Segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, integrantes da PGR estão preocupados com a possível
Segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, integrantes da PGR estão preocupados com a possível
escolha, somada às mudanças que o presidente Bolsonaro anunciou na Receita Federal e no Coaf.
“Para um articulado membro da carreira, se o Planalto optar pelo subprocurador Antonio Carlos
“Para um articulado membro da carreira, se o Planalto optar pelo subprocurador Antonio Carlos
Simões Soares, como aventado nos últimos dias, ‘caos será pouco para descrever o que será da
Procuradoria'”, escreve Daniela Lima que assina a coluna.
“Um desses procuradores conta que, ao questionar um colega sobre a personalidade de Soares, ouviu
“Um desses procuradores conta que, ao questionar um colega sobre a personalidade de Soares, ouviu
como resposta: ‘Ele é trevoso’”, completa.
Ainda segundo a colunista, um ex-juiz federal que disse conhecer bem a Procuradoria-Geral da
Ainda segundo a colunista, um ex-juiz federal que disse conhecer bem a Procuradoria-Geral da
República pondera que, se Bolsonaro optar por escolher um nome fora da lista tríplice ou sem
alguma conexão com o restante do MPF, “o cenário mais provável é o de ‘ingovernabilidade, com
diversos grupos se digladiando diante de um procurador-geral sem um mínimo de autoridade’”.
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