terça-feira, 20 de agosto de 2019

GANGUE A JATO: A PROTEÇÃO DE MORO AO TCHUTCHUCA


A reportagem de hoje, da Folha, sobre a maneira como a Lava Jato poupou de denúncia o 
atual Ministro da Economia Paulo Guedes, é significativa da corrupção que tomou conta da 
operação.
Luis Nassif
RIO DE JANEIRO, RJ, 01.11.2018 - O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava 
Jato, e o guru econômico do pesselista, Paulo Guedes, aparecem em portaria do condomínio onde 
mora Jair Bolsonaro, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, após reunião com o presidente eleito, em 
que o juiz aceitou o convite para o Ministério da Justiça. (Foto: Ian Cheibub/Folhapress)
Dia desses, conversava com um alto membro do Judiciário que havia participado de um seminário na 
Universidade de Lisboa tempos atrás. Chegando lá, surpreendeu-se com a retórica dos velhos juristas 
portugueses, que eram taxativos: Sérgio Moro é corrupto. Isso porque é a maneira como o mundo 
civilizado se refere a um juiz que interfere em resultado eleitoral e, em seguida, é convidado para 
Ministro da parte vencedora.
A cada dia que passa, vão ficando mais delineados os contornos dessa corrupção.
Dia desses, conversava com um alto membro do Judiciário que havia participado de um seminário na 
Universidade de Lisboa tempos atrás. Chegando lá, surpreendeu-se com a retórica dos velhos juristas 
portugueses, que eram taxativos: Sérgio Moro é corrupto. Isso porque é a maneira como o mundo 
civilizado se refere a um juiz que interfere em resultado eleitoral e, em seguida, é convidado para 
Ministro da parte vencedora.
A cada dia que passa, vão ficando mais delineados os contornos dessa corrupção.
Mas o depoimento foi anulado por Moro em junho de 2018, acolhendo pedido da defesa do assessor.
O então juiz declarou o interrogatório ilícito, pois o MPF não advertiu Nasser, que era advogado, de 
que tinha o direito de permanecer em silêncio.
O juiz que autorizou escutas em escritórios de advocacia que defendiam Lula descobre uma brecha 
jurídica improvável: os procuradores não advertiram o advogado de que ele tinha prerrogativas de 
advogado.
A peça de acusação dedicou uma mero rodapé de página ao envolvimento de Paulo Guedes com a 
operação.
No início de novembro de 2018, o vice-presidente Hamilton
Mourão admitiu que o convite a Moro, para ser Ministro da Justiça, foi feito no início da campanha.
E o mensageiro foi o próprio Paulo Guedes (clique aqui).
O anuncio oficial foi feito no próprio dia 1º de novembro.
O juiz federal Sérgio Moro aceitou nosso convite para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Sua agenda anti-corrupção, anti-crime organizado, bem como respeito à Constituição e às leis será o nosso norte!



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