segunda-feira, 5 de agosto de 2019

13% DOS ASSESSORES DA FAMÍLIA BOLSONARO APRESENTAM INDÍCIOS DE QUE NÃO TRABALHAVAM

Do Globo:
Dos 286 funcionários que o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos Flávio , Carlos e Eduardo 
contrataram em seus gabinetes parlamentares nos últimos 28 anos, em ao menos 37 casos há indícios 
de que os assessores não trabalhavam de fato nos cargos. O número representa 13% do total de 
assessores dos mandatos do clã Bolsonaro.
Os dados integram o mapeamento feito pelo GLOBO em diários oficiais e com uso da Lei de Acesso 
à Informação sobre todos os assessores parlamentares nomeados pela família desde 1991. Um 
cruzamento de dados mostrou que, ao menos, 102 possuem algum laço familiar ou parentesco entre 
si.
No grupo de 37 pessoas que constaram como assessores, mas possuem indícios de que não atuavam 
efetivamente nos cargos, estão 20 investigadas pelo Ministério Público do Rio no procedimento que 
apura peculato e lavagem de dinheiro, além de improbidade administrativa, no antigo gabinete de 
Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
São pessoas como Márcia Oliveira de Aguiar, mulher de Fabrício Queiroz, ex-segurança de Flávio, 
alvo do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) pela movimentação atípica de R$ 1,2 
milhão. Márcia constou como assessora por dez anos e jamais teve crachá na Alerj, além de declarar-
se “cabeleireira” em um processo de violência doméstica. Também é a situação de Nathália Queiroz, 
que trabalhou como personal trainer enquanto figurou como assessora de Flávio e também de Jair.
(…)

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