sexta-feira, 26 de julho de 2019

MORO FARSA HACKER: Glenn desmonta farsa e prova que sua fonte não é o "hacker de Araraquara"

Está caindo por terra a farsa montada por Sergio Moro; a fonte do site The Intercept Brasil 
não é a que foi apresentada pelas autoridades; segundo Greenwald, o primeiro contato com a 
fonte ocorreu no início de maio, ou seja, um mês antes da denúncia feita por Moro; o hacker só 
apareceu em cena depois que o ex-juiz disse ter sido hackeado.
247 - A fonte que entregou os diálogos da Operação Lava Jato ao jornalista Glenn Greenwald, 
fundador do site The Intercept Brasil, negou em conversa no dia 5 de junho que também tenha sido 
responsável pela invasão ao Telegram do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. O 
diálogo foi repassado à Veja pelo próprio Greenwald. Está caindo a máscara de Moro. Ficou evidente 
que montou uma farsa.
Na mensagem, o editor do The Intercept Brasil pergunta à fonte se ela havia lido uma reportagem do 
jornal Folha de S.Paulo sobre a invasão ao celular do ex-juiz. O título da matéria dizia que o hacker 
usou aplicativos do aparelho e trocou mensagens por seis horas. “Posso garantir que não fomos nós”, 
responde a fonte, em mensagem transcrita de forma literal.
“Nunca trocamos mensagens, só puxamos. Se fizéssemos isso ia ficar muito na cara”, acrescenta a 
fonte em outra mensagem, antes de criticar o método de ação empregado contra o ministro. “Nós não 
somos ‘hackers newbies’ [amadores], a notícia não condiz com nosso modo de operar, nós 
acessamos telegrama com a finalidade de extrair conversas e fazer justiça, trazendo a verdade para o 
povo.”
Segundo Greenwald, o primeiro dos contatos com a fonte ocorreu no início de maio. Ou seja, um 
mês antes da denúncia feita por Moro.
O jornalista disse ter sido apresentado à fonte por um intermediário e destacou que todos os contatos 
foram feitos virtualmente. Greenwald também afirmou desconhecer a identidade do hacker, que teria 
extraído todo material do Telegram de Dallagnol.
“A fonte me disse que não pagou por esses dados e não me pediu dinheiro algum em troca desse 
conteúdo”, disse o jornalista.
O material divulgado pelo Intercept foi compartilhado com VEJA e a Folha de S.Paulo, que também 
publicaram reportagens sobre irregularidades da Lava Jato. 

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