O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, confirmou que recebeu uma oferta dos
EUA para romper com o presidente Nicolás Maduro; Padrino foi apontado por John Bolton,
assessor de Segurança Nacional, como um dos oficiais venezuelanos que teriam se
comprometido com o líder opositor Juan Guaidó para derrubar Maduro; mas, segundo
Padrino, Washington tentou lhe oferecer dinheiro, oferta rechaçada pelo ministro
247 - O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, confirmou que recebeu uma oferta dos
EUA para romper com o presidente Nicolás Maduro. Padrino foi apontado por John Bolton, assessor
de Segurança Nacional, como um dos oficiais venezuelanos que teriam se comprometido com o líder
opositor Juan Guaidó para derrubar Maduro. Mas, segundo Padrino, Washington tentou lhe oferecer
dinheiro, oferta rechaçada pelo ministro.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que Padrino ficou indignado com a tentativa de
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que Padrino ficou indignado com a tentativa de
suborno: "quiseram me comprar como se eu fosse um mercenário", disse. "Dá muita indignação que
me tentem comprar com uma oferta da boca para fora."
E acrescenta: "ao cobrar os chavistas que, segundo os EUA, desistiram na última hora de romper
com Maduro, Bolton nomeou publicamente Padrino, o general Iván Hernández, chefe de contra-
inteligência, e o presidente do Tribunal Supremo de Justiça, Maikel Moreno, como dispostos a
respaldar Guaidó."
A matéria ainda sublinha que "de acordo com o enviado especial dos Estados Unidos para a
Venezuela, Elliot Abrams, chegou a ser negociado um documento de 15 páginas com garantias para
os militares, com uma proposta de asilo para Maduro e a posse de Guaidó como interino. Padrino,
Hernández e Moreno não negaram que receberam as ofertas e o ministro da Defesa foi o primeiro a
falar sobre elas publicamente, reafirmando seu apoio a Maduro."
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