sábado, 4 de maio de 2019

'QUISERAM ME COMPRAR COMO SE EU FOSSE UM MERCENÁRIO', DIZ MINISTRO DA DEFESA DA VENEZUELA


O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, confirmou que recebeu uma oferta dos 
EUA para romper com o presidente Nicolás Maduro; Padrino foi apontado por John Bolton, 
assessor de Segurança Nacional, como um dos oficiais venezuelanos que teriam se 
comprometido com o líder opositor Juan Guaidó para derrubar Maduro; mas, segundo 
Padrino, Washington tentou lhe oferecer dinheiro, oferta rechaçada pelo ministro
247 - O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, confirmou que recebeu uma oferta dos 
EUA para romper com o presidente Nicolás Maduro. Padrino foi apontado por John Bolton, assessor 
de Segurança Nacional, como um dos oficiais venezuelanos que teriam se comprometido com o líder 
opositor Juan Guaidó para derrubar Maduro. Mas, segundo Padrino, Washington tentou lhe oferecer 
dinheiro, oferta rechaçada pelo ministro.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que Padrino ficou indignado com a tentativa de 
suborno: "quiseram me comprar como se eu fosse um mercenário", disse. "Dá muita indignação que 
me tentem comprar com uma oferta da boca para fora."
E acrescenta: "ao cobrar os chavistas que, segundo os EUA, desistiram na última hora de romper 
com Maduro, Bolton nomeou publicamente Padrino, o general Iván Hernández, chefe de contra-
inteligência, e o presidente do Tribunal Supremo de Justiça, Maikel Moreno, como dispostos a 
respaldar Guaidó."
A matéria ainda sublinha que "de acordo com o enviado especial dos Estados Unidos para a 
Venezuela, Elliot Abrams, chegou a ser negociado um documento de 15 páginas com garantias para 
os militares, com uma proposta de asilo para Maduro e a posse de Guaidó como interino. Padrino, 
Hernández e Moreno não negaram que receberam as ofertas e o ministro da Defesa foi o primeiro a 
falar sobre elas publicamente, reafirmando seu apoio a Maduro."

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