"As manifestações de hoje contra o Congresso e o STF não chegaram nem aos pés das do dia
15, contra a destruição da educação. Se a ideia de Bolsonaro foi dar uma demonstração de
força, o tiro saiu pela culatra: foi uma demonstração de fraqueza", diz o jornalista Alex Solnik,
do Jornalistas pela Democracia; "As ruas confirmaram o que as pesquisas já apontavam:
Bolsonaro está caindo e a sua agenda de extrema-direita só tem apoio de uma minoria que faz
barulho na internet
"Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia
As manifestações de hoje contra o Congresso e o STF não chegaram nem aos pés das do dia 15,
As manifestações de hoje contra o Congresso e o STF não chegaram nem aos pés das do dia 15,
contra a destruição da educação. Se a ideia de Bolsonaro foi dar uma demonstração de força, o tiro
saiu pela culatra: foi uma demonstração de fraqueza.
A maior aglomeração deu-se na praia de Copacabana. Ainda assim, quem pedia a cabeça de Rodrigo
A maior aglomeração deu-se na praia de Copacabana. Ainda assim, quem pedia a cabeça de Rodrigo
Maia era uma minoria. O Rio tem tradição de direita desde os anos 30, quando os integralistas de
Plinio Salgado marchavam no Flamengo e promoviam quebra-quebras no centro.
Manifestações sem povo, apenas a classe média compareceu. Números inexpressivos. Vinte mil em
Belo Horizonte, 10 mil em Brasília, no Rio um pouco mais. Nenhum entusiasmo, nenhuma
animação, nenhum jovem. Os jovens se guardaram para a próxima passeata contra os desmandos do
governo autoritário.
Colocar gente na rua num domingo é moleza. As pessoas não têm o que fazer. E fazia tempo não
tiravam da gaveta suas camisetas da seleção falsificadas. Nem assim Bolsonaro conseguiu arrastar a
multidão que esperava.
As ruas confirmaram o que as pesquisas já apontavam: Bolsonaro está caindo e a sua agenda de
As ruas confirmaram o que as pesquisas já apontavam: Bolsonaro está caindo e a sua agenda de
extrema-direita só tem apoio de uma minoria que faz barulho na internet.
Dono de boate Bahamas brilha na manifestação
Dono de boate Bahamas brilha na manifestação
O empresário Oscar Maroni Filho, dono da boate Bahamas, um dos principais pontos de prostituição
de São Paulo, participou hoje do protesto pró-Bolsonaro na Avenida Paulista.
Estava no alto de um carro de som com a faixa Movimento Brasil Conservador.
Estava no alto de um carro de som com a faixa Movimento Brasil Conservador.
Em 7/IV/2018, Maroni promoveu, na entrada do Bahamas, uma festa pela prisão do presidente Lula.
Vestido de presidiário, o "empresário" segurava uma mulher nua. Ao fundo, as fotos de Sérgio Moro
(então Judge Murrow) e da ministra Cármen Lúcia compunham o cenário.
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Uma turba arranca, sob aplausos, uma faixa onde estava escrito um genérico “Em defesa da
Educação”, fixada no prédio da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba.
Era, diziam, “ideologia”.
Sim, meus caros, é um dejà vu daquilo mesmo que você pensou.
Não se iludam sobre o que está se espraiando por este país.
Não vai parar “espontaneamente”. Não vai “acalmar” se não for provocado. Não vai “se moderar” se
Era, diziam, “ideologia”.
Sim, meus caros, é um dejà vu daquilo mesmo que você pensou.
Não se iludam sobre o que está se espraiando por este país.
Não vai parar “espontaneamente”. Não vai “acalmar” se não for provocado. Não vai “se moderar” se
cedermos.
O que está em jogo é decidirmos se somos uma sociedade humana ou um coletivo de zumbis
O que está em jogo é decidirmos se somos uma sociedade humana ou um coletivo de zumbis
acéfalos.
Assista e veja se exagero:
Assista e veja se exagero:
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