Em entrevista chapa-branca com Luciana Gimenez, apresentadora da RedeTV, na noite desta
terça, Jair Bolsonaro se disse “fã e admirador" de Donald Trump, afirmou que racismo é
"coisa rara" no Brasil e defendeu seu filho Carlos, indicando que a briga com os militares vai
continuar; ao falar sobre desemprego, disse apenas que “a mão de obra é cara no Brasil”; vídeo
247 - Em entrevista chapa-branca com Luciana Gimenez, apresentadora da RedeTV, ena noite desta
247 - Em entrevista chapa-branca com Luciana Gimenez, apresentadora da RedeTV, ena noite desta
terça-feira (7), Jair Bolsonaro se disse “fã e admirador" de Donald Trump, afirmou que racismo é
"coisa rara" no Brasil e defendeu seu filho Carlos, indicando que a briga com os militares vai
continuar. Luciana Gimenez foi contratada pelo governo para fazer propaganda da destruição da
Previdência Social. Ao falar sobre desemprego, disse apenas que
Durante a entrevista, uma conversa informal em clima de programa de fofocas, Bolsonaro disse que
Durante a entrevista, uma conversa informal em clima de programa de fofocas, Bolsonaro disse que
não é racista pois, na década de 70, teria “salvado” um colega negro do Exército de se afogar. E
completou: “No Brasil é uma coisa rara o racismo. O tempo todo tentam jogar o negro contra o
branco”.
Logo no início da entrevista agradeceu Luciana Gimenez pelo espaço que teve em seu antigo
Logo no início da entrevista agradeceu Luciana Gimenez pelo espaço que teve em seu antigo
programa, o “Superpop”, no passado, quando ganhou projeção nacional. “Agradeço a liberdade que
me deu lá”.
Ao falar sobre esemprego no Brasil, que atingiu no fim do mês de março 12,7% da população,
Ao falar sobre esemprego no Brasil, que atingiu no fim do mês de março 12,7% da população,
segundo o IBGE, Bolsonaro decretou: “a mão de obra é cara no Brasil”. Nem uma palavra de
empatia ou solidariedade com os desempregados, nenhum plano: “O salário é pouco para quem
recebe e muito para quem paga. O que se produz aqui dentro acaba tendo um valor agregado muito alto”.
Bolsonaro disse que um dos momentos mais "importantes" até o momento de seu governo e "um
momento ímpar na vida" foi o encontro com Donald Trump, de que confessou ser "fã e admirador".
Ao falar sobre Trump, acabou revelando que seu chanceler, Ernesto Araújo, é irrelevante. "O que ele
sofria lá é o mesmo que eu já vinha sofrendo aqui, que são as mesmas acusações patéticas de sempre.
Me tratou muito bem e conversamos reservadamente sobre vários assuntos”, contou, acrescentando
que seu filho Eduardo Bolsonaro, que o acompanhou em sua visita à Casa Branca, tem amizade com
um dos filhos de Trump e completou: “Ele faz até um papel de chanceler - e faz muito bem no meu
entender, mas reconhecendo que o chanceler é outro e não é ele. Essa viagem não tem preço”.
O presidente da República citou sua recente visita à cidade do Guarujá, no litoral paulista e
O presidente da República citou sua recente visita à cidade do Guarujá, no litoral paulista e
desdenhou das leis de trânsito do país. Na ocasião, fez um passeio fora da agenda oficial de
motocicleta à noite e chegou a dirigir com o capacete levantado. Aos risos, ele confessou a infração
de trânsito. "Cometi uma infração de trânsito, levantei o capacete, mas é muito bom", afirmou.
Entre assuntos típicos de programas como o de Luciana Gimenez, o presidente explicou ainda o
Entre assuntos típicos de programas como o de Luciana Gimenez, o presidente explicou ainda o
motivo pelo qual chama seus filhos pelos apelidos de "01", "02" e "03". "Nome de filho a gente
confunde", disse, mais uma vez, aos risos. E fez questão de defender o "02", Carlos: “As críticas
foram em cima do 02. Ele tem a sua liberdade de falar no seu Twitter, Facebook, Instagram e expor
sua opinião. O pessoal leva para o lado de ‘olha, o filho do presidente. Ele está dando um recado
através dele’. Confesso, nem sempre”.
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