sábado, 6 de abril de 2019

"PRIMO" DE CARLUXO BOLSONARO, LEO ÍNDIO DEBOCHA DE MARIELLE NAS REDES SOCIAIS


Leonardo Rodrigues de Jesus, o Leo Índio, sobrinho de Jair Bolsonaro, postou um meme no 
WhatsApp mostrando duas fotos: uma era de Marielle Franco e a outra da travesti Valéria, 
personagem famosa do humorista Rodrigo Sant’anna; na comparação entre as duas a frase 
“Marielle vive kkkkk”.
DCM - Na última quinta-feira, 4, Leonardo Rodrigues de Jesus, o Leo Índio, sobrinho de Jair
Bolsonaro, postou um meme no WhatsApp mostrando duas fotos.
Uma era de Marielle Franco, a outra da travesti Valéria, personagem do ator Rodrigo Sant'anna.
A legenda vinha com uma piada: "Marielle vive kkkkkkk". Um dos bordões de Valéria era: "Tá de
deboche?".
Leo é apontado como olheiro do primo Carlos Bolsonaro no Palácio do Planalto. Tem crachá com 
acesso livre aos andares mais altos, de onde despacham o presidente e os ministros e entre janeiro e 
fevereiro chegou a ir 58 vezes a Brasília.
Tem 35 anos, mora no Rio, vendia roupas e gosta de fazer selfies com Carluxo sem camisa.
Em janeiro, fez o pedido de um passaporte diplomático, logo após Carlos tentar emplacar o mesmo 
documento. Quando o pedido vazou, os dois voltaram atrás e, por enquanto, desistiram.
O ódio da família a Marielle é antigo. Carlos, segundo a coluna Radar da Veja, não entrava no 
mesmo elevador que ela.
Ao programa "Fantástico" da semana passada, a ex-assessora de Marielle, Fernanda Chaves, havia 
revelado que alguns vereadores evitavam entrar no elevador com Marielle Franco.
"Em seu depoimento aos investigadores ela deu o nome aos bois", informa Mauricio Lima, na coluna 
Radar. "Era só um vereador: Carlos Bolsonaro".
Já se sabia que Flávio Bolsonaro, irmão de Carlos, empregava em seu gabinete o ex- PM Fabrício 
Queiróz, e, por sua indicação, a mãe e a mulher de Adriasno Magalhães da Nóbrega, miliciano 
apontado pela polícia como um dos chefes do Escritório do Crime, e acusado de envolvimento no 
assassinato de Marielle.
Também se sabia, via delegado Giniton Lages, que o matador da vereadora, o também miliciano 
Ronnie Lessa, amigo de Adriano, morava a três casas de Jair Bolsonaro, no Condomínio Vivendas da 
Barra e que uma filha sua namorara um filho do então deputado federal e agora presidente da 
República.
Por que Carlos não pegava o elevador se Marielle estivesse nele? Se fosse uma informação banal a 
assessora não a teria omitido na entrevista ao "Fantástico", certamente a pedido da polícia.
Falta um Sherlock Holmes nessa investigação.

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