LEMBRAM DO CANDIDATO E HOJE GOVERNADOR DO
RIO DE JANEIRO?
O delegado Giniton Lages, responsável pelo pelo inquérito do crime mais complexo que a
Polícia Civil do Rio já enfrentou - o assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson
Gomes - soube que iria deixar o caso pela imprensa; nos bastidores, o comentário é de que o
motivo de seu afastamento foram as divergências entre ele e o atual diretor do Departamento
Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), Antônio Ricardo Lima Nunes, nomeado
por Wilson Witzel; Giniton foi surpreendido pela notícia de seu afastamento, cujos detalhes
soube pela coluna do jornalista Lauro Jardim
247 - O delegado Giniton Lages, responsável pelo pelo inquérito do crime mais complexo que a
Polícia Civil do Rio já enfrentou - o assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes -
soube que iria deixar o caso pela imprensa. Nos bastidores, o comentário é de que o motivo de seu
afastamento foram as divergências entre ele e o atual diretor do Departamento Geral de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DGHPP), Antônio Ricardo Lima Nunes, nomeado por Wilson Witzel. Giniton foi
surpreendido pela notícia de seu afastamento, cujos detalhes soube pela coluna do jornalista Lauro
Jardim.
soube que iria deixar o caso pela imprensa. Nos bastidores, o comentário é de que o motivo de seu
afastamento foram as divergências entre ele e o atual diretor do Departamento Geral de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DGHPP), Antônio Ricardo Lima Nunes, nomeado por Wilson Witzel. Giniton foi
surpreendido pela notícia de seu afastamento, cujos detalhes soube pela coluna do jornalista Lauro
Jardim.
A reportagem do jornal O Globo informa que houve uma disputa interna por protagonismo: "para
manter sigilo total, o titular da DH só abria o caso para dois investigadores da sua inteira confiança e
as duas promotoras do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O
medo de vazamento era grande. Antônio Ricardo, que não escolhera Giniton para o cargo, mas teve
que aceitá-lo porque o secretário de Polícia Civil e o governador Wilson Witzel confiavam no
trabalho do delegado, não se sentia à vontade em não participar do passo a passo da investigação.
Embora fosse o diretor, o seu acesso aos dados do inquérito, inclusive por computador, era
bloqueado. A atmosfera ficou pesada entre os dois. Giniton e Antônio Ricardo não se pronunciaram
a respeito."
A matéria ainda destaca o discurso do governador com relação ao trabalho de Lages: "no entanto,
num evento no Palácio Guanabara nesta quarta-feira, o governador, Wilson Witzel, disse que, em
reconhecimento ao trabalho de Giniton no caso Marielle, sugeriu que o delegado se dedicasse a um
'programa de intercâmbio' com a polícia italiana. Ao fim da cerimônia, no qual pesquisadores do
Museu Nacional tiveram bolsas de emergência outorgadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Witzel afirmou que Giniton foi convidado pessoalmente por ele
na terça-feira, após a coletiva deles sobre a prisão do policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-
PM Élcio Queiroz, suspeitos do homicídio de Marielle e Anderson."
Witzel disse: "o delegado Giniton trabalhou nesse caso e acumulou muita informação. Nós já
estávamos trabalhando em um programa de intercâmbio com a polícia italiana e dos EUA, inclusive
ontem recebi o FBI aqui. Então estamos com vários intercâmbios para fazer. Como ele está com
experiência adquirida e nós estamos com esse intercâmbio com a Itália exatamente para estudar
máfia e movimentos criminosos, ele vai fazer essa troca de experiência. Eu ontem fiz esse convite,
para saber se ele poderia ser o elemento de ligação com este convênio e passar quatro meses no
intercâmbio, montando um programa de aperfeiçoamento dos nossos delegados."
manter sigilo total, o titular da DH só abria o caso para dois investigadores da sua inteira confiança e
as duas promotoras do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O
medo de vazamento era grande. Antônio Ricardo, que não escolhera Giniton para o cargo, mas teve
que aceitá-lo porque o secretário de Polícia Civil e o governador Wilson Witzel confiavam no
trabalho do delegado, não se sentia à vontade em não participar do passo a passo da investigação.
Embora fosse o diretor, o seu acesso aos dados do inquérito, inclusive por computador, era
bloqueado. A atmosfera ficou pesada entre os dois. Giniton e Antônio Ricardo não se pronunciaram
a respeito."
A matéria ainda destaca o discurso do governador com relação ao trabalho de Lages: "no entanto,
num evento no Palácio Guanabara nesta quarta-feira, o governador, Wilson Witzel, disse que, em
reconhecimento ao trabalho de Giniton no caso Marielle, sugeriu que o delegado se dedicasse a um
'programa de intercâmbio' com a polícia italiana. Ao fim da cerimônia, no qual pesquisadores do
Museu Nacional tiveram bolsas de emergência outorgadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Witzel afirmou que Giniton foi convidado pessoalmente por ele
na terça-feira, após a coletiva deles sobre a prisão do policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-
PM Élcio Queiroz, suspeitos do homicídio de Marielle e Anderson."
Witzel disse: "o delegado Giniton trabalhou nesse caso e acumulou muita informação. Nós já
estávamos trabalhando em um programa de intercâmbio com a polícia italiana e dos EUA, inclusive
ontem recebi o FBI aqui. Então estamos com vários intercâmbios para fazer. Como ele está com
experiência adquirida e nós estamos com esse intercâmbio com a Itália exatamente para estudar
máfia e movimentos criminosos, ele vai fazer essa troca de experiência. Eu ontem fiz esse convite,
para saber se ele poderia ser o elemento de ligação com este convênio e passar quatro meses no
intercâmbio, montando um programa de aperfeiçoamento dos nossos delegados."
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