O presidente da República, Jair Bolsonaro, chegou ontem a Santiago (Chile) para uma visita a
convite do presidente chileno, Sebastián Piñera. Mas não foi bem recebido por parte das torcidas dos
times locais. Torcedores de alas antifascistas de Colo-Colo e Universidad de Chile convocaram uma
manifestação contrária a Bolsonaro e os demais chefes de Estado e de Governo convidados para a
discutir o Prosul, um fórum de integração e desenvolvimento da América do Sul.
O protesto foi marcado para hoje, às 19h (horário de Brasília), no Paseo Bulnes, um conhecido
calçadão da capital do país. Na noite de hoje, Bolsonaro não tinha agenda pública, segundo o Palácio
do Planalto.
Manifestação ocorrida na noite desta sexta-feira (22) no centro de Santiago, com cerca de mil
pessoas, contra a visita do presidente Jair Bolsonaro ao Chile, foi reprimida pela polícia chilena; a
exemplo do que acontece no Brasil, o protesto seguia pacífico até que os policiais, sem aviso,
começaram a atirar bombas e disparar jatos d'água
Bolsonaro no centro de Santiago, a poucos metros do Palácio de La Moneda, sede do governo
chileno.
Com cartazes escritos “Você aqui não é bem-vindo, fora daqui” e com fotos da vereadora assassinada
Marielle Franco, os ativistas de vários grupos chilenos entoavam cânticos e palavras de ordem contra
a visita do brasileiro ao país para participar de encontro com outros presidentes latino-americanos.
Cerca de uma hora e meia depois de iniciado o protesto, a polícia chilena, de maneira truculenta e
Cerca de uma hora e meia depois de iniciado o protesto, a polícia chilena, de maneira truculenta e
desproporcional, com caminhões de água e bombas, interrompeu a manifestação pacífica.
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