sábado, 23 de março de 2019

VÃO "JAERA SE ACOSTUMANDO": FIESP REÚNE EM TORNO DE MOURÃO 500 EMPRESÁRIOS


No momento em que o dólar dispara, o mercado acionário desaba e empresários demonstram 
crescente insatisfação com o fato de a política externa brasileira servir a interesses 
internacionais, e não da burguesia nacional, a Federação das Indústrias de São Paulo, 
comandada por Paulo Skaf, reúne 500 empresários em torno do vice Hamilton Mourão, nesta 
terça-feira. Mourão tem sido um crítico da submissão de Bolsonaro a Estados Unidos e Israel, 
com decisões que ameaçam exportações para a China e também para os países árabes
247 – A Federação das Indústrias de São Paulo, que atuou fortemente para articular o golpe contra a 
ex-presidente Dilma Rousseff, pode agora estar ensaiando movimentos para fazer o mesmo com Jair 
Bolsonaro. No momento em que o dólar dispara, o mercado acionário desaba e empresários 
demonstram crescente insatisfação com o fato de a política externa brasileira servir a interesses 
internacionais, e não da burguesia nacional, a Fiesp, comandada por Paulo Skaf, reúne 500 
empresários em torno do vice Hamilton Mourão, nesta terça-feira. Mourão tem sido um crítico da 
submissão de Bolsonaro a Estados Unidos e Israel, com decisões que ameaçam exportações para a 
China e também para os países árabes.
Leia, abaixo, reportagem da revista Fórum:
O governo Bolsonaro, desde que assumiu em janeiro, vive uma crise atrás da outra. Em praticamente 
todos os setores. Inclusive com trocas de farpas e brigas declaradas nas redes sociais entre seus 
integrantes e aliados.
Aparentemente alheio a tudo isso, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, 
participará da reunião quinzenal de diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
(Fiesp), em São Paulo.
O encontro, previsto para a próxima terça-feira (26), deve reunir cerca de 500 pessoas, entre 
lideranças empresariais, representantes de associações, além de sindicatos patronais.
Depois da reunião, Paulo Skaf, presidente da Fiesp, vai oferecer um jantar com a participação de 
alguns dos mais ricos empresários do Brasil.
MOURÃO: MEC PRECISA DE "FREIO DE ARRUMAÇÃO"
Hamilton Mourão, presidente em exercício, afirmou nesta sexta-feira (22) que o 
Ministério da Educação (MEC) "tem que tomar um freio de arrumação, como a gente diz. Eu julgo 
que o presidente (Jair Bolsonaro) já conversou com o ministro Vélez (Rodríguez), e vai ser 
organizado isso nos próximos dias", disse Mourão à Rádio Gaúcha, que também falou que Olavo de 
Carvalho "atingiu um limite em termo de ofensa pessoal".
Vélez é proibido de nomear assessores e pode cair a qualquer momento. "O ministro da 
Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, foi desautorizado a nomear integrantes da sua própria 
equipe. A ordem partiu do Palácio do Planalto, depois de o professor colombiano divulgar dois 
nomes para a secretaria executiva da pasta, em seguida vetados pelo presidente Jair Bolsonaro", 
informa a jornalista Lígia Formenti, em reportagem sobre o caos no MEC; o governo também 
procura um substituto para o colombiano que chamou brasileiros de ladrões.
Nova greve dos caminhoneiros a caminho
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro vem “monitorando” as 
organizações de caminhoneiros Brasil afora, e tudo indica que deve haver uma nova greve nos 
próximos dias.
O governo quer evitar que qualquer tipo de paralisação aconteça.
Acontece que os compromissos firmados pelo golpista Michel Temer ano passado não foram 
cumpridos; e a categoria está ficando irritada com o imobilismo do governo Bolsonaro.
Na semana passada, Wallace Landim, o Chorão, presidente das associações Abrava e BrasCoop, que 
representam a classe de caminhoneiros, teve reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx 
Lorenzoni.
Ele disse que até a próxima semana, o próprio presidente Jair Bolsonaro deve se manifestar sobre os 
pedidos da categoria.
Na pauta de reivindicações consta o piso mínimo da tabela de frete, o preço do óleo diesel, entre 
outros. A questão é que na outra ponta estão os empresários e o mercado que repele qualquer 
interferência do governo.
As informações são do Estadão.

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