sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

ORGANIZAÇÕES HUMANITÁRIAS DÃO UMA BANANA AOS EUA E NÃO PARTICIPAM DE ENTREGAS NA VENEZUELA

 
Um dos maiores desmentidos à tentativa do governo dos Estados Unidos, liderado por Donald 
Trump, e do golpista Juan Guaidó para forçar a entrada da chamada ajuda humanitária na 
Venezuela, é a posição das principais organizações humanitárias internacionais, que não 
participarão da entrega; a Cruz Vermelha Internacional e as agências da ONU dedicadas a 
esse tipo de missão, não apoiam a empreitada estadunidense e seu fantoche venezuelano; 
especialistas em direito humanitário internacional também não endossam a iniciativa 
estadunidense.
A Cruz Vermelha Internacional e as agências da ONU dedicadas a esse tipo de missão, não apoiam a 
empreitada estadunidense e seu fantoche venezuelano. Especialistas em direito humanitário 
internacional também não endossam a iniciativa estadunidense.
A razão é simples: não está caracterizada a existência de uma crise humanitária no país latino-
americano e há disputa política interna envolvendo o assunto.
A Cruz Vermelha Internacional não opera sem o consentimento de todos os atores internos.
"Nós, do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), não podemos operar sem o consentimento 
de todos os atores — disse a porta-voz da delegação regional do CICV, Sandra Lefcovich", de acordo 
com reportagem de O Globo. Lefcovich acentua que o CICV "está sempre aberto a levar ajuda 
àqueles que precisam", mas para isso "é importante que todas as partes estejam de acordo com nosso 
papel".
A porta-voz da Cruz Vermelha esclarece ainda que não houve um pedido ao CICV. Caso isto 
ocorresse, com base "nos princípios humanitários que devem reger toda ajuda, consideraríamos. No 
momento essa não é a situação", diz.
A reportagem mostra ainda que a Organização das Nações Unidas (ONU) compartilha o 
posicionamento do CICV. Por meio de seu porta-voz Sthepane Dujarrictold, a ONU afirmou no 
começo de fevereiro que "a ajuda humanitária deve ser independente de objetivos políticos" e que 
"as necessidades das pessoas devem determinar como e quando a ajuda é usada".

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