Ele usou casaco de inverno em sala aquecida (Créditos: Alan Santos/PR)
Na Fel-lha, por Nelson de Sá: Bolsonaro 'flopa' com discurso
Para o Le Monde, Bolsonaro “se satisfez em fazer o mínimo” e seu discurso “não deve ir
para os anais” de Davos. Ficou “se agarrando aos cartões, levados ao palco por auxiliar”, e “escapou
das perguntas”.
para os anais” de Davos. Ficou “se agarrando aos cartões, levados ao palco por auxiliar”, e “escapou
das perguntas”.
O Financial Times afirmou que foi uma “aparição breve e controlada”. Que Bolsonaro,
“consciente de sua reputação, fez um discurso curto e, quando respondeu perguntas, se agarrou aos
cartões”.
“consciente de sua reputação, fez um discurso curto e, quando respondeu perguntas, se agarrou aos
cartões”.
O New York Times descreveu o presidente brasileiro como “a face do populismo” em
Davos, alguém que copia o americano Donald Trump até na insistência em “vestir casaco de inverno,
apesar de falar numa sala aquecida”.
Davos, alguém que copia o americano Donald Trump até na insistência em “vestir casaco de inverno,
apesar de falar numa sala aquecida”.
O Wall Street Journal anotou, no meio de texto sobre o ambiente “quieto” no fórum
esvaziado, a observação de um ex-vice-secretário do Tesouro dos EUA, sobre Bolsonaro: “Não foi
de levantar plateia”.
esvaziado, a observação de um ex-vice-secretário do Tesouro dos EUA, sobre Bolsonaro: “Não foi
de levantar plateia”.
No Twitter, a avaliação foi menos contida. Sylvie Kauffmann,
que escreve no Le Monde e no NYT, falou em “fiasco [flop] de Bolsonaro em
Davos”, com “curto discurso de campanha” e “evitando dar respostas concretas”.
que escreve no Le Monde e no NYT, falou em “fiasco [flop] de Bolsonaro em
Davos”, com “curto discurso de campanha” e “evitando dar respostas concretas”.
Heather Long, do Washington Post, resumiu: “Big fail”, grande fracasso.
Alerta às elites
O venerando colunista Martin Wolf, no FT, publicou alerta a Davos: “Elites precisam refletir
Alerta às elites
O venerando colunista Martin Wolf, no FT, publicou alerta a Davos: “Elites precisam refletir
sobre sua responsabilidade pelo ressurgimento de homens-fortes ao redor do mundo”.
Cita novo livro sobre autoritarismo, que identifica duas características na “ascensão dos populistas
autoritários”: eles “comem a democracia por dentro” e montam “governo pessoal”, inclusive com
promoção de familiares. Diz que ficará “surpreso se Bolsonaro não seguir o caminho” de Filipinas e
Hungria, estabelecendo “democracia iliberal, eufemismo para autoritarismo”. (...)
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