A desembargadora Marilia Castro Neves, sua foto de perfil no Facebook e um comentário na
rede social, em 29 de dezembro de 2015 (Reprodução/El País)
Reincidente: A desembargadora Marília Castro Neves, que segundo Jean Wyllys (PSOL-RJ)
defendeu sua execução em um grupo de magistrados, divulgou nas redes sociais um meme no qual
homem que veste uma camisa vermelha entra em uma loja de armas, pede um “38” e recebe como
resposta que o local “não vende para petista”.
Reincidente: 2 Na cena seguinte, o comprador pergunta “O que você tem contra petistas?”. Reação:
“Pistola, revolver, bazuca, metralhadora, granada…”.
Agravante:A juíssa, que já é alvo de uma apuração no Conselho Nacional de Justiça, chegou a fazer
postagens ofensivas ao colegiado, dizendo que Renan Calheiros (MDB-AL) é quem “manda nos dois
conselhões: CNMP e CNJ”. (...)
Veja o que disse o Jean Wyllys em entrevista a Carlos Juliano Barros na Folha:
Jean Wyllys: (...) A violência contra mim foi banalizada de tal maneira que Marilia Castro Neves,
Veja o que disse o Jean Wyllys em entrevista a Carlos Juliano Barros na Folha:
Jean Wyllys: (...) A violência contra mim foi banalizada de tal maneira que Marilia Castro Neves,
desembargadora do Rio de Janeiro, sugeriu a minha execução num grupo de magistrados no
Facebook. Ela disse que era a favor de uma execução profilática, mas que eu não valeria a bala que
me mataria e o pano que limparia a lambança.
Na sequência, um dos magistrados falou que eu gostaria de ser executado de costas. E ela respondeu:
Na sequência, um dos magistrados falou que eu gostaria de ser executado de costas. E ela respondeu:
"Não, porque a bala é fina".
Veja a violência com homofobia dita por uma desembargadora do Rio de Janeiro. Como é que posso
Veja a violência com homofobia dita por uma desembargadora do Rio de Janeiro. Como é que posso
imaginar que vou estar seguro neste estado que eu represento, pelo qual me elegi?
(...) E me apavora saber que o filho do presidente contratou no seu gabinete a esposa e a mãe do
sicário [ex-PM suspeito de chefiar milícia que é investigada no caso Marielle]. O presidente que
sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia
contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim. (...)
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