sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

EM 2005, BOLSONARO DEFENDEU EX-POLICIAL HOJE SUSPEITO DE MATAR MARIELLE


Numa sessão da Câmara em 2005, o atual presidente Jair Bolsonaro criticou em discurso no 
plenário a condenação por homicídio do hoje ex-policial militar Adriano Nóbrega, foragido e 
acusado de comandar o Escritório do Crime, a milícia mais letal e perigosa do Rio de Janeiro; 
Adriano também é o principal suspeito de fazer os disparos contra a vereadora Marielle 
Franco e já foi homenageado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro por Flávio 
Bolsonaro.
247 - Numa sessão da Câmara em 2005, o atual presidente Jair Bolsonaro criticou em discurso no 
plenário a condenação por homicídio do hoje ex-policial militar Adriano Nóbrega, foragido e 
acusado de comandar o Escritório do Crime, a milícia mais letal e perigosa do Rio de Janeiro. Ele é 
alvo da operação Os Intocáveis, deflagrada nessa semana e que prendeu ao menos cinco homens 
suspeitos de integrar a milícia que domina atividades criminosas em Rio das Pedras, na Zona Oeste 
do Rio.
Adriano também é o principal suspeito de fazer os disparos contra a vereadora Marielle Franco e já 
foi homenageado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro por Flávio Bolsonaro.
No discurso daquela sessão, o então deputado federal Jair Bolsonaro afirmou que Adriano era um 
"brilhante oficial" e criticou um coronel que depôs contra o acusado, relatando ao júri o resultado de 
uma sindicância interna da PM, conforme revelou reportagem da Folha de S.Paulo.
"Um dos coronéis mais antigos do Rio de Janeiro compareceu fardado, ao lado da Promotoria, e 
disse o que quis e o que não quis contra o tenente [Adriano], acusando-o de tudo que foi possível, 
esquecendo-se até do fato de ele [Adriano] sempre ter sido um brilhante oficial e, se não me engano, 
o primeiro da Academia da Polícia Militar", afirmou Bolsonaro, segundo registros da Câmara.

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