terça-feira, 8 de janeiro de 2019

DEFESA DE LULA APONTA PARCIALIDADE E LAWFARE DE MORO NA AÇÃO DE ATIBAIA


Defesa do ex-presidente Lula protocolou nesta segunda-feira as alegações finais na ação penal 
referente ao sítio de Atibaia; em um documento de 1.634 páginas, os advogados de Lula 
apontam a parcialidade de Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, que comandou o caso até 
novembro; para Cristiano Zanin, não há dúvidas de que Lula é vítima de "lawfare".
Defesa de Lula anexa foto de camiseta de 
Michelle Bolsonaro com frase de juíza
247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou nesta segunda-feira (7) as 
alegações finais na ação penal referente ao sítio de Atibaia (SP).
Os advogados produziram um documento de 1.634 páginas e 23 documentos anexos. Entre os 
apontados pela defesa de Lula, está a parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, 
que comandou o caso até novembro.
"A pessoa que aceitou comandar o 'Ministério da Justiça ampliado' do presidente eleito —o mesmo 
que afirmou que o defendente [Lula] irá 'apodrecer na cadeia' e que seus aliados serão presos se não 
deixarem o país e o juiz que tomou diversas medidas ilegais e arbitrárias contra o defendente com o 
objetivo de promover o desgaste da sua imagem", diz trecho do documento.
A defesa, comandada pelo advogado Cristiano Zanin, voltou a afirmar que o ex-presidente é vítima 
de "lawfare" --uso de instrumentos jurídicos para perseguição política.

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