Reportagem de Marina Lang no UOL informa que, recluso durante todo o final de semana, o
presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) saiu, na tarde deste domingo (16), para tomar água de coco
em um quiosque próximo à sua residência, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Em entrevista
rápida a jornalistas, o presidente eleito não quis responder sobre suspeitas envolvendo um ex-
assessor de seu filho Flávio, deputado estadual fluminense eleito senador, em movimentações
financeiras consideradas “atípicas” pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Questionado por jornalistas sobre o caso, Bolsonaro não respondeu.
De acordo com a publicação, Fabrício José Queiroz, que trabalhou como assessor de Flávio, fez
movimentações no valor de R$ 1,2 milhão, segundo o Coaf. Nathalia de Melo Queiroz, filha de
Fabrício e assessora de Flávio entre 2011 e 2016 na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), também é
mencionada pelo conselho. No mesmo período em que tinha salário de assessora na folha de
pagamentos da Alerj, Nathalia trabalhou como recepcionista em uma rede de academias no Rio de
Janeiro.
Era contratada em regime CLT e dava expediente no Norte Shopping, a 14 km do prédio da
Assembleia. Prestou serviços à rede de academias de abril de 2011 a julho de 2012. Em 2011,
Nathalia acumulava aulas na faculdade onde estudava Educação Física, o emprego fixo como
recepcionista e um cargo na Alerj, no departamento de taquigrafia e debates, no qual ficou até julho
daquele ano, com salário bruto de R$ 2.950,66. Em agosto de 2011, a jovem recebeu outra atribuição
na Casa: assessora direta de Flávio Bolsonaro. Ela permaneceu na função até dezembro de 2016 com
vencimentos de R$ 9.835,63 mensais. De dezembro de 2016 a outubro de 2018, trabalhou como
secretária parlamentar do presidente eleito.
O pai dela fez depósitos à futura primeira-dama, Michele Bolsonaro, que foram justificados pelo
O pai dela fez depósitos à futura primeira-dama, Michele Bolsonaro, que foram justificados pelo
presidente eleito como pagamentos de um empréstimo que havia feito a Queiroz. O ex-assessor deve
prestar esclarecimentos ao Ministério Público Federal nesta semana. A assessoria de Flávio
Bolsonaro nega qualquer irregularidade. “Não há qualquer ilegalidade ou irregularidade na atuação
da assessora parlamentar Nathalia Queiroz. Ela foi nomeada no gabinete do deputado Flávio
Bolsonaro durante o período de 12 de agosto de 2011 a 13 de dezembro de 2016”, completa o Portal
UOL.
Nenhum comentário:
Postar um comentário