sexta-feira, 9 de novembro de 2018

VÍDEO: A IGNORÂNCIA CONSTRANGEDORA DE PAULO GUEDES SOBRE GOVERNO


A ignorância de Guedes from Luiz Carlos Azenha on Vimeo.
‘Façam o orçamento de vocês que eu faço o meu’, disse Paulo Guedes aos senadores. O 
orçamento da União é definido em Lei aprovada no Congresso neste ano para ser executado no 
próximo. Isso qualquer pessoa minimamente informada sobre política ou administração 
pública sabe. Só quem não sabe é o Paulo Guedes, o superministro da Economia de Bolsonaro. 
Quando o futuro ministro da Fazenda + Planejamento não tem a mínima noção de como 
funciona o Estado Brasileiro e paga mico ao dizer a senadores que ele fará, sozinho, no ano que 
vem, o orçamento de 2019. Paulo Guedes não entende NADA do cargo que ocupará.
Da Redação
O episódio constrangedor aconteceu no Congresso, quando um senador perguntou a Paulo Guedes se
ele queria alguma mudança no Orçamento de 2019.
O futuro superministro de Bolsonaro disse que não, já que faria seu próprio orçamento ao assumir.
Como descrito na Globonews, recebeu então a explicação de que o Orçamento do ano que vem será 
aprovado agora, em 2018 — e assim sucessivamente.
Uma falta de conhecimento constrangedora para quem promete “drenar o pântano” deixado por 
sociais democratas e socialistas (PSDB e PT).
Um dos fundadores do Instituto Millenium, Paulo Guedes fala em “Mais Brasil e menos Brasília”.
Drain the swamp e More Main Street, less Wall Street são duas frases muito utilizadas nos Estados 
Unidos pelos neoliberais, ao menos desde os anos 80.
Drain the swamp foi retomado por Donald Trump ao longo de sua campanha à Casa Branca, em 
2016.
More Main Street, less Wall Street refere-se à prioridade que deveria ser dada aos norte-americanos 
comuns, não aos banqueiros.
Main Street é o nome da rua central de milhares de pequenas cidades norte-americanas, a “rua 
principal”.
Wall Street é onde se concentram os grandes interesses financeiros, para os supremacistas brancos o 
lugar “dos judeus”.
O problema é que Paulo Guedes é banqueiro e Jair Bolsonaro, que o indicou, faz parte do pântano 
político brasileiro há quase três décadas, com os dois filhos.
Trata-se, portanto, de mera mistificação, de metáfora que permite jogar na lama todos os oponentes 
políticos.
Uma retórica que nos Estados Unidos tem quase 40 anos de idade, que a turma de Bolsonaro tenta 
usar agora como se fosse novidade.
Tristes trópicos.
Do Twitter da jornalista e deputada Manuela d'Ávila:




O que será que diriam de mim se eu não soubesse quando se elabora o ORÇAMENTO DO PAÍS? Esse é o Posto Ipiranga do presidente eleito.

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