quinta-feira, 1 de novembro de 2018

MORO É A XEROX PIORADA DO DI PIETRO DA MÃOS LIMPAS QUE ACABOU COM A POLITICA NA ITALIA


Moro e Di Pietro
MORO ACEITA CONVITE DE BOLSONARO PARA SER 
MINISTRO DA JUSTIÇA
Jair Bolsonaro ofereceu ao juiz Sergio Moro uma versão turbinada do Ministério da Justiça.
É uma retribuição simbólica: Moro chutou Lula da eleição deste ano, abrindo caminho para a vitória 
bolsonarista. Em 2022, quem sabe, é a vez de SM.
A Lava Jato, desta maneira, é desmoralizada por seu principal ator.
O juiz maringaense está seguindo os passos de seu modelo Antonio di Pietro, ex-magistrado do 
Ministério Público italiano, artífice da Mãos Limpas.
Segue o script que escreveu em 2004 sobre a operação que ele chama de “uma das mais exitosas 
cruzadas judiciárias contra a corrupção política e administrativa”.
“Esta havia transformado a Itália em, para servirmo-nos de expressão utilizada por Antonio Di 
Pietro, uma democrazia venduta (‘democracia vendida’)”.
Di Pietro interferiu no resultado de eleições. Ajudou a derrubar o governo de Giuliano Amato em 
1993 e obteve a condenação à prisão o ex-primeiro ministro socialista Bettino Craxi.
A destruição dos principais partidos do país desembocou no fanfarrão Silvio Berlusconi — que 
ofereceu a Di Pietro o cargo de ministro do Interior, responsável pela polícia e pelo Ministério 
Público.
Ele negou.
Largaria a Mãos Limpas para aceitar em 1996 o Ministério de Obras Públicas de Romano Prodi. 
Desde então foi eurodeputado, deputado, senador, ministro.
Fundou um partido, Itália dos Valores, que abandonaria em 2014.
Em março deste ano, rejeitou uma candidatura a governador de Molise, onde sua família produz 
azeite.
Di Pietro nunca decolou politicamente.
Vive da imagem marqueteira da Mãos Limpas, que sobrevive à realidade dos fatos, dando palestras e 
entrevistas (principalmente aos jornais brasileiros).
Em 2016, falou o seguinte à BBC Brasil: “Tenho certeza de que o colega Sergio Moro está fazendo o 
seu trabalho com o único objetivo de cumprir o seu dever de juiz e, certamente, não sob influência de 
ambições políticas.”
Bella roba!, como dizia a saudosa Nair Bello.

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