quinta-feira, 1 de novembro de 2018

HELENO INTELIGENCIA PURA SOLTA MAIS UMA: DIREITOS HUMANOS APENAS PARA QUEM SE COMPORTAR BEM


O virtual ministro da Defesa de Jair Bolsonaro, general Augusto Heleno, caiu em um dos mais 
batidos clichês semânticos da cena proverbial; para relativizar o conceito de 'direitos humanos' 
ele diz que "direitos humanos" são para "humanos direitos", requentando um discurso dos 
tempos da ditadura militar; a afirmação é uma verdadeira afronta à Declaração Universal dos 
Direitos do Homem e caracteriza apologia à violação dos direitos humanos (uma vez que 
segrega e seleciona quem terá o direito de ser respeitado como 'humano'). 

247 - O virtual ministro da Defesa de Jair Bolsonaro, general Augusto Heleno, caiu em um dos mais 
batidos clichês semânticos da cena proverbial. Para relativizar o conceito de 'direitos humanos' ele 
diz que "direitos humanos" são para "humanos direitos", requentando um discurso dos tempos da 
ditadura militar. A afirmação é uma verdadeira afronta à Declaração Universal dos Direitos do 
Homem e caracteriza apologia à violação dos direitos humanos (uma vez que segrega e seleciona 
quem terá o direito de ser respeitado como 'humano').
Heleno afirma, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, que "o país está deixando a 
desejar no combate à criminalidade e que há certa inversão na discussão sobre direitos humanos hoje 
no Brasil".
Ele ainda diz que o "assunto dos direitos humanos é de 'alta relevância' e (...) que a necessidade de 
existir um ministério é discutível.
Palavras de Heleno: "se mudar a estrutura, não vai mudar sua importância".
Sobre a ameaça de o país se tornar um centro exportador de drogas ilícitas o general disse que "não 
podemos aceitar que caminhemos pouco a pouco para virar um 'narcopaís'. O número de homicídios 
que temos no Brasil, o maior consumidor de crack do mundo, o segundo de cocaína, o maior local de 
passagem de droga do mundo. É uma série de títulos que não orgulham um povo. É um absurdo 
tratar isso como situação normal. É situação de exceção que merece tratamento de exceção".
A reportagem destaca a percepção do general sobre o quadro social atual do país: "Heleno afirmou 
que o Brasil vive hoje uma crise moral, ética, econômica e social e está na beira do abismo, com a 
economia caótica, e que, para sair da situação, é preciso que os governantes também deem bons 
exemplos. 'O governo tem que se pautar em três pilares: honestidade, transparência e austeridade. E 
esses precisam se apoiar no exemplo'."

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