segunda-feira, 5 de novembro de 2018

DELEGADA DO CASO QUE LEVOU AO SUICÍDIO DO REITOR CANCELLIER VAI CHEGAR LÁ!


Jornal GGN - Erika Marena, delegada com passagem pelas operações Lava Jato e Ouvidos 
Moucos - que levou ao suicídio o então reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, 
Luiz Carlos Cancellier - é cotada para comandar a Polícia Federal sob a gestão de Sergio 
Moro no superministério da Justiça. A informação é do Painel da Folha desta segunda (5).
"Delegados que tentam emplacar Erika Marena na chefia da Polícia Federal devem ganhar o 
apoio da ADPF (Associação dos Delegados de Polícia Federal). Eles vão sugerir o nome dela 
a Moro. Em 2017, Marena estava no topo da lista enviada pela entidade a Michel Temer. De 
lá para cá, ela coordenou a polêmica Operação Ouvidos Moucos." 
Cancellier cometeu suicídio em outubro de 2017, ao pular do sétimo andar de um shopping 
em Florianópolis. Em carta, ele escreveu que sua morte "foi decretada quando fui banido 
da universidade." 
Em novembro de 2017, a Polícia Federal instaurou uma sindicância para investigar 
possíveis abusos cometidos em relação a Cancellier, mas concluiu que não erros dos 
delegados que atuaram na operação, em especial de Marena.
No mês seguinte, ela foi transferida para a Superintendência da PF em Sergipe, mas só foi 
efetivada em fevereiro de 2018.
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Daniela Lima, redatora do polêmico "Painel" é muito gentil.
Referir-se à "Operação Ouvidos Moucos" como "polêmica" não deixa de ser uma gentileza...
Se não for uma infâmia.
A Ouvidos Moucos é a operação que resultou no suicídio do Reitor Cancellier.
E foi essa mesma delegada Marena quem deu início à série de arbitrariedades - para ser gentil... - que
levou Cancellier à morte.
Além de tentar cercear a liberdade de expressão dos alunos de Cancellier, a polêmica delegada é o
cérebro por trás da condução coercitiva a que delegados federais tentam submeter o ansioso
blogueiro.
Como foi a delegada Marena quem deu o nome de "Lava Jato" à operação que elevou Moro à
categoria de divindade, ela tem, de fato, os atributos para dirigir a Polícia Federal do regime de
renovadas arbitrariedades.

PHA

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