quarta-feira, 28 de novembro de 2018

APÓS TER GARANTIDO MORO E BOLSONARO, PULHOCCI É PREMIADO E VAI PRA CASA

Os desembargadores da 8ª Turma do TRFde4 João Pedro Gebran Netto e Leandro Paulsen 
decidiram nesta quarta-feira (28) que o ex-ministro Antonio Palocci deverá cumprir pena em 
regime semiaberto domiciliar e terá a duração da punição reduzida; ainda falta o voto de 
Victor Laus, mas a maioria já está formada por conceder benefícios a Palocci, depois que ele 
fez acusações contra o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff em acordo de delação 
premiada com a Polícia Federal.

247 - Depois de fazer acusações contra o ex-presidente Luiz InácioLula da Siulva e contra a 
presidente deposta Dilma Rousseff, o ex-ministro Antônio Palocci irá para prisão domiciliar.
Dois dos três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) 
decidiram nesta quarta-feira (28) que Palocci deverá cumprir pena em regime semiaberto domiciliar 
e terá a duração da punição reduzida.
O caso de Palocci começou a ser julgado no TRF-4 em outubro. O desembargador João Pedro 
Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato na corte e responsável por homologar a delação de 
Palocci, havia votado para que o ex-ministro recebesse a prisão domiciliar e a redução de sua pena 
(de 12 anos, 2 meses e 20 dias para 9 anos e 10 meses) como benefícios por conta do acordo de 
colaboração.
Hoje, o desembargador Leandro Paulsen, que havia pedido vista, retomou o julgamento e seguiu o 
relator. Falta ainda o voto de Victor Laus, que completa a 8ª Turma.
Palocci está preso preventivamente em Curitiba desde setembro de 2016. Em junho do ano passado, 
ele foi condenado em primeira instância a 12 anos, 2 meses e 20 dias pelos crimes de corrupção 
passiva e lavagem de dinheiro. O tempo que o político já passou na prisão será descontado do total 
da pena.

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