GLOBO E VOCÊ OTÁRIO!! TUDO A VER !!
Pulhocci, última carta de Moro, foi reação a
Lewandowski
Jornal GGN - A reportagem do Jornal Nacional sobre a delação de Antonio Palocci contra Lula e outras figuras do PT escondeu dos telespectadores uma informação no mínimo curiosa: Sergio Moro anexou o acordo de colaboração em ação penal que tramita em Curitiba contra Lula, e suspendeu, na sequência, o sigilo judicial para dar amplo acesso à imprensa. Mas, no mesmo despacho, Moro confessou que não vai usar a delação de Palocci no julgamento contra Lula. A "publicização", portanto, serviu apenas para alimentar o noticiário e abastecer campanha de adversários, há poucos dias do primeiro turno da eleição presidencial.
O capítulo da delação de Palocci divulgado por Moro tem 12 páginas. O Jornal Nacional enfatizou ataques do ex-ministro da Fazenda ao ex-presidente Lula e à reeleição de Dilma, inclusive os trechos em que o delator afirma que a campanha de 2014 custou quase R$ 1 bilhão, sendo o que valor declarado teria sido menos da metade disso.
A reportagem informou, logo no início, que Lula "sabia da corrupção na Petrobras" desde 2007 e usou relatos de supostas reuniões entre Palocci e o ex-presidente que dificilmente serão comprovados. Também reportou que, segundo Palocci, Lula nomeou Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento para atender os interesses do PP e da Odebrecht.
Ao final, a bancada do telejornal leu manifestações dos políticos e partidos atingidos, que negam as acusações e reafirmam que Palocci mente para sair da prisão.
O JN também informou que a delação, firmada com a Polícia Federal, não foi aceita pelo Ministério Público Federal por falta de provas, entre outros pontos que tornam o acordo controverso.
Ainda há trechos da delação que não foram expostos nesta edição do principal telejornal da Globo.
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