Trinta e oito trabalhadores, incluindo oito cozinheiras, foram encontrados em condições
consideradas desumanas em garimpo ilegal para a extração de ouro.
escravos em um garimpo instalado para extração ilegal de ouro na Floresta Nacional do Amana, em
Itaituba, no oeste do estado. Segundo os responsáveis pela operação, os 30 garimpeiros e as oito
cozinheiras obedeciam, em condições desumanas, uma série de regras impostas pela proprietária do
garimpo, Raimunda Oliveira Nunes.
O procurador do Ministério Público do Trabalho do Pará (MPT-PA) Allan Bruno explicou ao Seu
O procurador do Ministério Público do Trabalho do Pará (MPT-PA) Allan Bruno explicou ao Seu
Jornal, da TVT, que os trabalhadores, encontrados na quinta-feira (16), estavam alojados de forma
inadequada em barracões de lona sem estruturas sanitárias, cumpriam longas jornadas e trabalhavam
para pagar as dívidas da cantina de suprimentos, chefiada por Raimunda. "A água era fornecida
através de uma cacimba, que é um buraco cavado no chão até que surge água. Ela era utilizada tanto
para o consumo humano como a lavagem de roupas e até para a utilização de alguns animais",
descreve.
À ONG Repórter Brasil, o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo
À ONG Repórter Brasil, o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo
(do Ministério do Trabalho), Maurício Krepsky, afirmou que os auditores fiscais autuaram a
proprietária, fixando verbas salariais e rescisórias a serem pagas aos trabalhadores resgatados, no
valor de R$ 366.812, já previsto no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Segundo o procurador,
se a proprietária não aceitar a proposta, o MPT entrará com ação civil pública.
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