quarta-feira, 1 de agosto de 2018

ENQUANTO DODGE 61, O CARRO DE ESTIMAÇÃO DE TEMER SAFA O ELISEU "QUADRILHA"..... CHAMA LULA DE LADRÃO E QUER DIRCEU DE VOLTA Á PAPUDA


Chefe da Casa Civil é investigado pela 
suspeita de ter destruído área de 
preservação permanente para construir 
parque eólico. Para Dodge 61 de 
Temer, crime prescreveu.
POR QUE É FALSA A 
ACUSAÇÃO DE DODG 61 
E DE QUE LULA 
ORQUESTROU A 
CORRUPÇÃO NA 
PETROBRAS
O parecer da procuradora Raquel Dodge sobre
o pedido de liberdade de Lula dá a medida
exata de como o Ministério Público Federal
trabalha com a manipulação maliciosa dos
fatos em suas peças de acusação ao ex-
presidente.
Ao recomendar ao Supremo Tribunal Federal
que mantenha Lula preso, ela diz: “Luiz 
Inácio Lula da Silva, valendo-se do seu cargo 
assim como da sua posição no cenário 
político nacional, não apenas orquestrou todo 
o esquema de arrecadação de propinas 
oriundas da Petrobras por diversos partidos, como também atuou para que seus efeitos se 
perpetuassem, nomeando e mantendo em cargos de direção da mencionada empresa estatal pessoas 
comprometidas com atos de corrupção e que efetivamente se corromperam e se omitiram em seu 
dever de ofício de impedir o resultado criminoso”, argumentou Dodge.
Ela cita três diretores da Petrobras nomeados na gestão de Lula: Paulo Roberto Costa, Renato Duque 
e Nestor Cerveró. E, maliciosamente, diz que todos foram condenados por corrupção. Sim, foram. 
Mas depois que já tinham sido afastados dos cargos que ocuparam, e foram afastados por decisão de 
Dilma Rousseff, que fez um governo de continuidade da gestão de Lula.
À época em que foram nomeados, Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Renato Duque eram 
considerados funcionário com prestígio na Petrobras, com um currículo adequado para os cargos que 
iriam ocupar.
A procuradora desconsidera o fato de que Paulo Roberto Costa foi indicação do PP e Nestor 
Cerveró, do PMDB, num acerto que guarda relação com o presidencialismo de coalizão que existe 
no Brasil — sem ele, não se governa — e que vigorou com força no governo que antecedeu o de 
Lula, o de Fernando Henrique Cardoso.
Em um trecho, ela escreveu:
“Repise-se: Paulo Roberto Costa, Renato Duque, Nestor Cerveró, todos já condenados por 
corrupção, foram nomeados Diretores durante o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva”.
Paulo Roberto Costa entrou na Petrobras em 1978 e teve sua primeira nomeação política no governo 
de Fernando Henrique Cardoso, em 1995, para o cargo de gerente geral do Departamento de 
Exploração e Produção do Sul. Foi a partir daí que começou a subir na empresa. Em 1997 e 2000, 
ainda na gestão de FHC, foi diretor da Gaspetro e, a partir de 2004, na gestão Lula, diretor de 
abastecimento da empresa, por indicação do PP.
Nestor Cerveró entrou na Petrobras em 1975, mas foi só no governo de Fernando Henrique Cardoso, 
em 1999, que ele assumiu cargo de confiança na empresa, por nomeação política. Em 1999, Cerveró 
passou a ser gerente de projetos em termelétricas. No ano seguinte, em 2000, foi promovido a 
gerente da unidade de geração de energia. Em 2001, assumiu como gerente executivo de energia.
Em um de seus depoimentos, contou que, nessa época, houve desvio de US$ 100 milhões em razão 
da compra, a preço superfaturado, da refinaria argentina Pérez Companc.
Também disse que, como gerente de projetos em termelétrica, recebeu ordem do então presidente da 
Petrobras, Philippe Reichstul, para fechar parceria com a empresa PRS Participações na construção 
de uma usina. Um dos diretores da PRS, segundo ele, era o filho do então presidente, Fernando 
Henrique Cardoso.
Renato Duque também era funcionário antigo da Petrobras quando foi nomeado diretor na gestão de 
Lula, por indicação do PT. Entre os funcionários que seriam envolvidos em escândalos de corrupção, 
era o único que não tinha ocupado cargos de confiança na gestão de Fernando Henrique Cardoso.
Raquel Dodge não cita outros acusados. Mas poderia ter mencionado o ex-gerente Pedro Barusco, 
que disse que começou a receber propina em 1997, quando foi nomeado para um cargo de confiança 
na gestão de Fernando Henrique.
O próprio Fernando Henrique conta, em um de seus livros de memória sobre a presidência, que em 
1996 foi advertido por Benjamin Steinbruch, controlador da Companhia Siderúrgica Nacional 
(CSN), de que a Petrobras “era um escândalo”.
O empresário Ricardo Semler, um dos fundadores do PSDB, publicou na Folha de S. Paulo, em 
2014, artigo revelador em que dizia que nunca se tinha roubado tão pouco na Petrobras quanto nos 
governos do PT.
Semler era de uma empresa que forneceu equipamento pesado para a Petrobras nos anos 80 e depois 
se retirou em razão do cartel que pagava propina grossa para poder fornecer à estatal.
Segundo o que escreveu, a propina era de 10%. A partir de 2003, passou a ser de 3%.
É evidente que, seja de 10% ou de 3%, o pagamento de propina é inaceitável em qualquer empresa, 
pública ou privada.
Mas dizer que Lula “orquestrou todo o esquema de arrecadação de propinas oriundas da Petrobras”, 
como afirmou a procuradora Raquel Dodge, ofende quem ama a verdade, e faz suspeitar que a 
corrupção efetiva nunca foi a preocupação dos órgãos de investigação no Brasil.
Se esta fosse a preocupação, as denúncias que envolvem até o filho do ex-presidente Fernando 
Henrique Cardoso teriam sido investigadas a fundo. E não foram.
O que parece ser o compromisso de Raquel Dodge é com o esforço para manter na prisão o líder 
popular que lidera todas as pesquisas de intenção de voto para a presidência da república.

Carro Dodge 61 estacionado no Jaburu às 22h de 8/VIII/2017 (Reprodução: Rede Globo)
Um dia, a Procuradora Geral do Ministério dito Público, Dra. Raquel Dodge, foi visitar o ladrão 
presidente no covil do Palácio do Jaburu fora da agenda, para combinar a hora em que ia tomar posse 
no elevado cargo.
Ainda antes de ser a Geral, ela tentou instituir verba de pagamento de plantões por resolução do 
Conselho Superior do Ministério Público.
Uma maracutaia, um "auxílio-moradia"...
Um republicanismo...
Rodrigo Janot, então o procurador que deixou o Eduardo Cunha solto até perder a serventia, deu um 
jeito de vazar a extravagante pretensão.
Janot também achava esquisito um "bônus-plantão"...
A maracutaia já estava aprovada e só faltava aprimorar a redação final.
Houve uma proposta de reexaminar a pretensão esdrúxula.
E a maioria rejeitou a maracutaia.
A Procuradora ficou uma fera!
Com choro e ranger de dentes dela e aliadas que quase ficaram fora de si.
Um momento republicado desse Ministério Público que se transformou no DOI-CODI da 
democracia da Cloaca!

Em tempo: a defensora radical do "bônus-plantão" é a mesma que chama o Lula de ladrão, quer o 
Dirceu de volta à Papuda e deixa soltos o Temer e a "quadrilha" do Planalto - segundo o Janot...

PHA

Nenhum comentário: