Em plena crise da democracia brasileira, na sede da CNI, Empresários aplaudem de pé o
candidato de perfil fascista quando ele subiu ao palco e afirmou que colocará militares em seu
eventual ministério, qualificou o MST de "terrorista" e lamentou não poder fazer piadas sobre
pessoas pretas.
Bolsonaro foi aplaudido de pé pelos empresários, assim que subiu ao palco e logo no início de seu
discurso quando avisou que, se for eleito, sua primeira providência será "pedir a bênção de Deus ao
Brasil". Numa reunião composta em sua esmagadora maioria homens trajando ternos e brancos,
Bolsonaro foi seguidamente aplaudido sem que tenha apresentado sequer um ponto de seu programa
de governo.
O relato do repórter Afonso Benites de El País é espantoso: "Bolsonaro não precisou mais do que
superficialidades para ser aplaudido. Uma das vezes foi quando reforçou o seu discurso de que parte
de seu primeiro escalão será ocupado por militares. 'Vou botar generais nos ministérios, sim. Qual o
problema? Os anteriores botavam terroristas e corruptos e ninguém falava nada'. Em outro momento,
foi quando defendia não levar ideologia para as negociações com o Congresso. 'Não quero botar um
busto do Che Guevara no Palácio do Planalto'. Também disse que contará com o apoio dos
evangélicos, que são contra a 'ideologia de gênero', e atrairá a bancada ruralista ao qualificar de
'terrorista' o MST (Movimento dos Sem Terra). 'Hoje estão tirando nossa alegria de viver, não
podemos mais contar piadas de afrodescendentes, de cearenses, de goianos', disse Bolsonaro, que é
réu no Supremo Tribunal Federal por injúria e incitação ao racismo." (leia aqui)
Impossível não recordar o apoio do empresariado alemão à ascensão de Adolf Hitler na virada dos
Impossível não recordar o apoio do empresariado alemão à ascensão de Adolf Hitler na virada dos
anos 1920/30 durante a crise da democracia no país e que o levou a assumir o governo em 1933.
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