Em um ato de ascensão de militares, Maduro indicou que "uma intervenção militar do império americano não será jamais uma solução para os problemas da Venezuela", ao referir-se à notícia de que o presidente dos EUA, Donald Trump, propôs há vários meses ao seu gabinete a possibilidade de invadir o país.
"Quando eu fiz esta denúncia no ano passado o próprio governo dos EUA veio me desmentir imediatamente. Hoje é uma confirmação", declarou Maduro.
Durante o ato, Maduro destacou ainda que a força militar deve ter "máxima moral" e "máxima disciplina", além da "responsabilidade de estar preparada para defender o território nacional em qualquer condição".
Meios de comunicação americanos informaram hoje que Trump propôs há vários meses ao seu gabinete a possibilidade de invadir a Venezuela alegando questões de segurança nacional.
De acordo com a emissora "CNN", que cita fontes próximas ao presidente que pediram anonimato, Trump avaliou esta possibilidade em um dos momentos de maior tensão entre Washington e Caracas.
Em todo caso, de acordo com tal fonte, a possível invasão do país latino-americano "nunca foi uma opção iminente".
A relação entre os Estados Unidos e a Venezuela se encontra especialmente abalada desde que Trump assumiu a presidência em janeiro de 2017.
Fruto desta tensa relação, nos últimos meses, a Casa Branca aplicou várias sanções contra funcionários e empresas venezuelanas e, inclusive, chegou a promover uma resolução para iniciar o processo destinado a suspender a Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA).
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