Jornal GGN - O PDT confirmou nesta sexta-feira (20) o nome de Ciro Gomes como candidato do partido à Presidência da República. Em seu discurso, o ex-governador do Ceará falou em combate à cultura do ódio, fim de privilégios e defendeu coesão e "debate franco" sobre projeto de Brasil.
Segundo relatos do G1, Ciro afirmou que é preciso acabar com "essa ideia de brasileiro contra brasileiro se ferindo pela internet”, disse. O candidato fez um esforço para transmitir a ideia de união, de que falta "coesão, debate franco sobre o Brasil que queremos”, declarou.
Ele não citou exemplo, mas afirmou que, se eleito, irá "perseguir" e "encerrar" privilégios. "Vou olhar com uma lupa cada conta, cada privilégio. Comigo privilégio vai ser perseguido e encerrado, seja de quem for. Poderosos, como se acham que são, cada privilégio será trazido à denúncia pública", disse.
Também sem citar nomes, Ciro disse que a “pretexto de austeridade fiscal”, “essa gente quebrou o país. (...) O Brasil nunca esteve tão fragilizado nas contas públicas”, pontuou.
Em entrevistas recentes, Ciro tem feito duras críticas ao governo Temer, mas também não tem poupado o que chama de equívoco na gestão Dilma Rousseff na economia, após a reeleição de 2014.
Sobre as polêmicas que têm surgido na mídia sobre "explosões" do candidato - a mais recente é que ele, sem saber a quem atingia, chamou de "filho da puta" uma promotora que abriu inquérito para apurar se houve racisco e injúria na entrevista em que Ciro chamou o vereador Fernando Holiday (DEM) de "capitãozinho do mato."
Na noite anterior à confirmação da candidatura, Ciro perdeu para Alckmin o apoio do chamado centrão - bloco de partidos de médio e pequeno porte que se alinharam ao PMDB e PSDB para apoiar o impeachment de Dilma Rousseff, conduzidos por figuras como Eduardo Cunha.
Nesta sexta, parte da grande mídia informa que Ciro está focando numa aliança com o PSB e teria oferecido a vaga de candidato a vice-presidente ao partido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário