
"Vergonhosa a deliberação do PT cearense, por maioria, de interditar a candidatura de José
Pimentel para a reeleição ao Senado, deixando aberta a vaga para o governador Camilo
Santana, também do PT, fazer acordo com Eunício de Oliveira (MDB), um dos chefes do
golpismo", critica o jornalista Breno Altman; "Essa decisão não tem efeito apenas local.
Conspurca a imagem do partido nacionalmente, gera ambiguidade e confusão, provoca
desânimo e divisão".
Por 200 votos a 70, PT Ceará decide que não
terá candidato ao Senado; Pimentel lamenta
terá candidato ao Senado; Pimentel lamenta
Federal nas eleições deste ano. Durante o Encontro Estadual de Tática Eleitoral da sigla para decidir
estratégia da legenda no Estado, os delegados da base do partido decidiram não indicar candidato
para compor chapa com o governador Camilo Santana (PT).
Apesar da pressão feita por integrantes do grupo petista de manutenção da vaga atualmente ocupada
por José Pimentel, ampla maioria votou por não ter postulante a senador. O petista lamentou a
decisão, argumentando que ela enfraquece a possível campanha de Lula para a Presidência da
República.
Antes de a decisão ser cravada, o deputado estadual Elmano de Freitas (PT) disse acreditar na
Antes de a decisão ser cravada, o deputado estadual Elmano de Freitas (PT) disse acreditar na
indicação de candidatura pelo partido ao Senado. O vereador Guilherme Sampaio (PT) saiu em
defesa de José Pimentel e criticou aliança com Eunício Oliveira (MDB). Por outro lado, o presidente
estadual da sigla, Moisés Braz, já contava a vitória como certa.
A decisão fortalece e favorece a aliança entre Camilo Santana e Eunício Oliveira (MDB). Em
A decisão fortalece e favorece a aliança entre Camilo Santana e Eunício Oliveira (MDB). Em
entrevista ao O POVO Online, o governador destacou importância de outras legendas em sua base
aliada e disse ser “tendência natural” que ele apoie reeleição de Eunício Oliveira (MDB) ao Senado.
(...)
Em tempo: Índio é o apelido do senador Eunício na lista de alcunhas da Odebrecht.
Em tempo2: sobre os canalhas e canalhas.
Em tempo3: leia no Facebook do jornalista Breno Altman:
Decisão inaceitável do PT cearense.
Vergonhosa a deliberação do PT cearense, por maioria, de interditar a candidatura de José Pimentel
para a reeleição ao Senado, deixando aberta a vaga para o governador Camilo Santana, também do
PT, fazer acordo com Eunício de Oliveira (MDB), um dos chefes do golpismo.
A resolução diz que o partido local fará campanha apenas para Lula, Camilo e Cid Gomes, mas essa
hibridez não atenua o absurdo. Ao contrario: aceita o pacto com o presidente do Senado por debaixo
dos panos, sem assumir responsabilidade explícita.
Um escárnio. Um tapa na cara da militância petista de todo o país.
Não se luta por Lula e contra o golpe abraçados a um inimigo do povo, mesmo que o abraço seja
escondido.
Os defensores dessa inútil patifaria - Camilo não precisa desse acordo para se reeleger, além do mais
- afirmam que tal concessão será compensado pelo compromisso do governador em marchar com
Lula, não com Ciro.
Outra ingenuidade ou outra falsidade. Ou ambos. Camilo conseguiu o que quis, fará o que quiser, e
está abraçado ao projeto cirista até a última vértebra.
Essa decisão não tem efeito apenas local. Conspurca a imagem do partido nacionalmente, gera
ambiguidade e confusão, provoca desânimo e divisão.
Oxalá o diretório nacional tenha vontade e força para imediatamente reverter essa decisão infame e
estapafúrdia.
Em tempo: Índio é o apelido do senador Eunício na lista de alcunhas da Odebrecht.
Em tempo2: sobre os canalhas e canalhas.
Em tempo3: leia no Facebook do jornalista Breno Altman:
Decisão inaceitável do PT cearense.
Vergonhosa a deliberação do PT cearense, por maioria, de interditar a candidatura de José Pimentel
para a reeleição ao Senado, deixando aberta a vaga para o governador Camilo Santana, também do
PT, fazer acordo com Eunício de Oliveira (MDB), um dos chefes do golpismo.
A resolução diz que o partido local fará campanha apenas para Lula, Camilo e Cid Gomes, mas essa
hibridez não atenua o absurdo. Ao contrario: aceita o pacto com o presidente do Senado por debaixo
dos panos, sem assumir responsabilidade explícita.
Um escárnio. Um tapa na cara da militância petista de todo o país.
Não se luta por Lula e contra o golpe abraçados a um inimigo do povo, mesmo que o abraço seja
escondido.
Os defensores dessa inútil patifaria - Camilo não precisa desse acordo para se reeleger, além do mais
- afirmam que tal concessão será compensado pelo compromisso do governador em marchar com
Lula, não com Ciro.
Outra ingenuidade ou outra falsidade. Ou ambos. Camilo conseguiu o que quis, fará o que quiser, e
está abraçado ao projeto cirista até a última vértebra.
Essa decisão não tem efeito apenas local. Conspurca a imagem do partido nacionalmente, gera
ambiguidade e confusão, provoca desânimo e divisão.
Oxalá o diretório nacional tenha vontade e força para imediatamente reverter essa decisão infame e
estapafúrdia.
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