segunda-feira, 2 de julho de 2018

APESAR DO SUSTO INICIAL, BRASIL ELIMINA O MEXICO


O México começou o jogo no ataque, dominando e realizando jogadas agudas. A 1min45 o excelente
armador Vela quase fez o primeiro gol da seleção do país de Obrador. Foi uma surpresa e um sufoco 
para a seleção brasileira.
Deu para ouvir, aos cinco minutos de jogo, os gritos de “olé” da torcida mexicana. Ao 13 minutos, 
uma vaia ensurdecedora quando o Brasil pegou na bola. E assim foi. No campo e nas arquibancadas 
só deu México. Aos 20 minutos, mais gritos de olé.
Só aos 24 minutos o Brasil começou a equilibrar, com uma jogada perigosa, com um bonito arranque 
de Neymar na área mexicana que terminou num chute defendido por Ochoa. Aos 32 minutos, outra 
jogada perigosa, com um chute de Gabriel Jesus dentro da grande área, mais uma vez defendido por 
Ochoa.
No segundo tempo, o Brasil começou melhor, abafou o México, e teve um perigoso chute de Phillipe 
Coutinho logo aos 2 minutos e uma pressão intensa até o gol de Neymar aos 6 minutos, no primeiro 
bom lance de William na Copa. Com o contra-ataque disponível, devido ao avanço do time 
mexicano, Paulinho quase fez o segundo gol aos 14 minutos, com outra bonita defesa de Ochoa. Aos 
18 minutos, William, pela direita, arrancou um chute para outra defesa difícil de Ochoa que, à altura, 
era o melhor jogador em campo.
Só aos 24 minutos o México incomodou a seleção brasileira de novo, mas foi só.
Neymar mais uma vez protagonizou uma cena ridícula, uma encenação com cara de novelão 
mexicano. Pisado por Layún, depois de uma trombada, fora de campo, começou a rolar, bater no 
chão e berrar de maneira tão infantilmente dramática que não foi levado a sério por ninguém. Jogo a 
jogo, Neymar vai consolidando a imagem de um jogador que agride o espírito esportivo, apesar de 
ser um craque com a bola nos pés, quando não está contrariado.
O México, impetuoso no início, perdeu o gás depois do sufoco que não terminou no gol planejado 
pelo técnico Antonio Osório e, ao longo do segundo tempo, foi permitindo que a seleção brasileira 
dominasse o jogo sem sobressaltos. Firme na defesa e com o contra-ataque à disposição, o Brasil 
decidiu tudo com a arrancada fulminante de Neymar, que terminou com mais uma defesa de Ochoa, 
só que desta vez parcial, oferecendo o gol a Firmino, que não perdoou.
Apesar da cena ridícula, foi a melhor atuação de Neymar na Copa. Coutinho, decisivo em outros 
jogos, esteve apagado. Gabriel Jesus continua muito mal, apesar da pequena melhora no segundo 
tempo, e arrisca perder a posição para Firmino, que entrou e fez o seu gol. William foi o melhor em 
Agora é esperar por Bélgica ou Japão.
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