"Todas as vezes que o destino de Lula está prestes a ser decidido mais uma vez pelo STF, o
'sistema' saca, como uma pistola com o pente sempre lotado, mais um factoide contra o ex-
presidente da República, voltado, quando necessário, não apenas para constranger os
membros da Suprema Corte mas também para intoxicar a opinião pública".
O sistema tenta, tenta, mas não consegue disfarçar a sua permanente estratégia lafontainiana do Lobo
e do Cordeiro com relação a Luís Inácio Lula da Silva.
e do Cordeiro com relação a Luís Inácio Lula da Silva.
Não que Lula seja - muito pelo contrário - um ovino.
Sem chegar a ser uma jararaca, sua força junto à população brasileira não pode ser subestimada ou
não estaria - mesmo preso - à frente de todas as intenções de voto para a presidência da República.
Aliás, voltando à fábula lupina, não é por outra razão a não ser essa que o objetivo evidente da
extrema-direita, de morolistas a intervencionistas, mbls e bolsonarianos, é conservar o ex-presidente
preso, seja por quantos ou quais motivos forem desde que um deles se preste a mantê-lo afastado das
urnas, da vontade popular e das eleições presidenciais deste ano.
Da mesma forma que o imparcial vice-rei de Curitiba, retornado de mais um périplo pela Metrópole,
apressa a repetição da condenação furada do tríplex no caso do sítio de Atibaia, calculando seu
desfecho para uma data próxima da véspera do pleito eleitoral, só os ingênuos acreditam que a
homologação da delação premiada de Palocci foi aprovada justamente agora pelo desembargador
João Pedro Gebran Neto, um dos cavaleiros do apocalipse do TRF-4, porque o STF acaba de aceitar
a possibilidade da negociação de delações premiadas pela Polícia Federal e que isso não teve nada a
ver com o julgamento dos recursos da defesa de Lula que estava marcado para daqui a quatro dias na
Suprema Corte.
A delação de Palocci não acrescentará nada à narrativa e à estratégia conhecida por todos, desde que
a tese do suposto mensalão foi inventada para tirar o traseiro de um pilantra da reta da seringa e
inaugurou quase que oficialmente a abjeta prática da utilização maciça da justiça como arma política
no Brasil.
É o mesmo "bom" e velho golpe dos prejuízos da ordem de dezenas de bilhões de reais da Petrobras,
que nunca existiram a não ser por delações de conveniência, como provado pela AEPET
recentemente, e da criminalização retroativa do presidencialismo de coalizão, do Caixa Dois e do
financiamento privado de campanha, com o já cansino objetivo de, sem provas que o justifiquem,
atingir Lula e Dilma.
Uma meta já perseguida antes, por tantas vezes, com dezenas de delatores "premiados" de todas as
espécies e matizes, que aceitaram corroborar a história da carochinha oficial, como quase que única,
exclusiva forma, de se livrarem das respectivas grades, mesmo que apenas para conquistar o direito a
prisão domiciliar ou ao uso de uma tornozeleira eletrônica.
No inesgotável cinturão das mentiras e das manobras as balas de ouro, aço e prata se reproduzem,
como em um passe de mágica, como fungos na superfície do esgoto ou um bando de roedores
escondidos entre os caixotes do Ceasa.
Todas as vezes que o destino de Lula está prestes a ser decidido mais uma vez pelo STF, o "sistema"
saca, como uma pistola com o pente sempre lotado, mais um factoide contra o ex-presidente da
República, voltado, quando necessário, não apenas para constranger os membros da Suprema Corte
mas também para intoxicar a opinião pública.
Ou um novo casuísmo destinado a cercar e combater, por todos os lados, a mais remota chance que
ele tenha de sair do lugar em que se encontra.
No impedimento de - mesmo com a delação de Palocci - se assegurar um julgamento que
prejudicasse Lula no âmbito da Segunda Turma do STF, uma vice-presidente do mesmo TRF-4,
alegando que as provas - absolutamente inexistentes - não poderão mais ser revistas, negou - na
undécima hora - a possibilidade do recurso extraordinário ser analisado pelo STF, dando ao Ministro
Fachin a oportunidade de suspender o julgamento e arquivar o pedido da defesa.
Iludem-se aqueles que acham que, quando forem registrados no livro de História os anais dos
vergonhosos dias que este país está vivendo agora, não estarão lá, boi a boi, os nomes daqueles que
estão fazendo, com uma descarada guerra jurídica, tudo que é preciso para entregar o país ao
fascismo no final de 2018.
Assim como se equivocam dentro do próprio PT aqueles que acham que Lula tem alguma chance de
voltar ao embate eleitoral com alguma estabilidade em sua situação ou um mínimo de segurança
jurídica.
Além de mantê-lo como candidato até quando for possível, urge providenciar a costura de uma
aliança nacional antifascista, porque novos processos - e campanhas midiáticas - serão fabricados e
movidos, em sequencia e sucessivamente, sempre que for necessário, contra ele, até que surja um
novo golpe jurídico destinado a impedi-lo definitivamente de concorrer às eleições.
A desavergonhada lawfare vai continuar, apesar da posição de certos membros do Supremo.
Afinal, é preciso castigar, exemplarmente, independentemente da simpatia da maioria da população
estar com ele, o cabeça chata suspeito de sua mulher - que já morreu - ter tentado comprar um triplex
xexelento ou de tentar ajudar a dar uma melhoradinha num sitiozinho mambembe de um amigo, para
se esconder nele nos fins de semana, justamente da exposição e do tipo de vizinhança incômoda que
teria infernizado a vida da família mais caluniada do Brasil caso ela tivesse insistido em se mudar
pro Guarujá.
Um sem-dedo, um sem-pescoço atrevido, culpado de ter caído ainda criança de um pau de arara na
periferia da maior cidade do país, para transformar o Brasil em um país capaz de fabricar caças
supersônicos e submarinos a propulsão nuclear e na sexta maior economia do mundo.
Enquanto outros políticos e homens públicos que fizeram de papel passado excelentes negócios com
imóveis nos últimos anos passam suavemente, pelo céu azul de Brasília, como Zeppelins prateados,
montados em brancas nuvens de cúmulus, acariciadas pelo sopro leve , quase brisa - dos ensolarados
ventos do Planalto, embalados nos seus sonhos de poder e de grandeza - agora cada vez mais
próximos, graças à perseguição e a condenação de Lula.
O objetivo está claro e é solerte, desprezível.
Não apenas impedir o outsider que veio de Garanhuns de voltar a fazer política.
Mas mantê-lo aprisionado - com base em uma condenação que até mesmo as pedras do calçadão de
Copacabana sabem que é mentirosa e fuleira, baseada em uma escritura inexistente e em nenhuma
ligação com o suspeitosíssimo escândalo da Petrobras - até mesmo depois de sua eventual morte
institucional, com novas e numerosas acusações e sentenças, baseadas em delações premiadas, que
pesem sobre sua cabeça como as gigantescas lápides que cobrem, nos filmes de terror, os sarcófagos
dos faraós amaldiçoados, para que eles não possam ser despertados nem voltar jamais à vida.
Neste país de hipócritas, covardes e calhordas, ninguém sabe o que é maior e mais absoluto.
Se o medo de ver de novo um governo nacionalista e desenvolvimentista no Palácio do Planalto,
capaz de pagar a dívida com o FMI e economizar - sem aumentar a divida-PIB com relação a 2002 -
380 bilhões de dólares em reservas internacionais.
Se o ódio irracional, rasteiro, ascaridiano, parasitário, que aqueles que desprezam o Brasil - mas não
renunciam a dominá-lo - nutrem, como o veneno que lhes escorre como baba do canto da boca, pelo
ex-presidente Lula.
não estaria - mesmo preso - à frente de todas as intenções de voto para a presidência da República.
Aliás, voltando à fábula lupina, não é por outra razão a não ser essa que o objetivo evidente da
extrema-direita, de morolistas a intervencionistas, mbls e bolsonarianos, é conservar o ex-presidente
preso, seja por quantos ou quais motivos forem desde que um deles se preste a mantê-lo afastado das
urnas, da vontade popular e das eleições presidenciais deste ano.
Da mesma forma que o imparcial vice-rei de Curitiba, retornado de mais um périplo pela Metrópole,
apressa a repetição da condenação furada do tríplex no caso do sítio de Atibaia, calculando seu
desfecho para uma data próxima da véspera do pleito eleitoral, só os ingênuos acreditam que a
homologação da delação premiada de Palocci foi aprovada justamente agora pelo desembargador
João Pedro Gebran Neto, um dos cavaleiros do apocalipse do TRF-4, porque o STF acaba de aceitar
a possibilidade da negociação de delações premiadas pela Polícia Federal e que isso não teve nada a
ver com o julgamento dos recursos da defesa de Lula que estava marcado para daqui a quatro dias na
Suprema Corte.
A delação de Palocci não acrescentará nada à narrativa e à estratégia conhecida por todos, desde que
a tese do suposto mensalão foi inventada para tirar o traseiro de um pilantra da reta da seringa e
inaugurou quase que oficialmente a abjeta prática da utilização maciça da justiça como arma política
no Brasil.
É o mesmo "bom" e velho golpe dos prejuízos da ordem de dezenas de bilhões de reais da Petrobras,
que nunca existiram a não ser por delações de conveniência, como provado pela AEPET
recentemente, e da criminalização retroativa do presidencialismo de coalizão, do Caixa Dois e do
financiamento privado de campanha, com o já cansino objetivo de, sem provas que o justifiquem,
atingir Lula e Dilma.
Uma meta já perseguida antes, por tantas vezes, com dezenas de delatores "premiados" de todas as
espécies e matizes, que aceitaram corroborar a história da carochinha oficial, como quase que única,
exclusiva forma, de se livrarem das respectivas grades, mesmo que apenas para conquistar o direito a
prisão domiciliar ou ao uso de uma tornozeleira eletrônica.
No inesgotável cinturão das mentiras e das manobras as balas de ouro, aço e prata se reproduzem,
como em um passe de mágica, como fungos na superfície do esgoto ou um bando de roedores
escondidos entre os caixotes do Ceasa.
Todas as vezes que o destino de Lula está prestes a ser decidido mais uma vez pelo STF, o "sistema"
saca, como uma pistola com o pente sempre lotado, mais um factoide contra o ex-presidente da
República, voltado, quando necessário, não apenas para constranger os membros da Suprema Corte
mas também para intoxicar a opinião pública.
Ou um novo casuísmo destinado a cercar e combater, por todos os lados, a mais remota chance que
ele tenha de sair do lugar em que se encontra.
No impedimento de - mesmo com a delação de Palocci - se assegurar um julgamento que
prejudicasse Lula no âmbito da Segunda Turma do STF, uma vice-presidente do mesmo TRF-4,
alegando que as provas - absolutamente inexistentes - não poderão mais ser revistas, negou - na
undécima hora - a possibilidade do recurso extraordinário ser analisado pelo STF, dando ao Ministro
Fachin a oportunidade de suspender o julgamento e arquivar o pedido da defesa.
Iludem-se aqueles que acham que, quando forem registrados no livro de História os anais dos
vergonhosos dias que este país está vivendo agora, não estarão lá, boi a boi, os nomes daqueles que
estão fazendo, com uma descarada guerra jurídica, tudo que é preciso para entregar o país ao
fascismo no final de 2018.
Assim como se equivocam dentro do próprio PT aqueles que acham que Lula tem alguma chance de
voltar ao embate eleitoral com alguma estabilidade em sua situação ou um mínimo de segurança
jurídica.
Além de mantê-lo como candidato até quando for possível, urge providenciar a costura de uma
aliança nacional antifascista, porque novos processos - e campanhas midiáticas - serão fabricados e
movidos, em sequencia e sucessivamente, sempre que for necessário, contra ele, até que surja um
novo golpe jurídico destinado a impedi-lo definitivamente de concorrer às eleições.
A desavergonhada lawfare vai continuar, apesar da posição de certos membros do Supremo.
Afinal, é preciso castigar, exemplarmente, independentemente da simpatia da maioria da população
estar com ele, o cabeça chata suspeito de sua mulher - que já morreu - ter tentado comprar um triplex
xexelento ou de tentar ajudar a dar uma melhoradinha num sitiozinho mambembe de um amigo, para
se esconder nele nos fins de semana, justamente da exposição e do tipo de vizinhança incômoda que
teria infernizado a vida da família mais caluniada do Brasil caso ela tivesse insistido em se mudar
pro Guarujá.
Um sem-dedo, um sem-pescoço atrevido, culpado de ter caído ainda criança de um pau de arara na
periferia da maior cidade do país, para transformar o Brasil em um país capaz de fabricar caças
supersônicos e submarinos a propulsão nuclear e na sexta maior economia do mundo.
Enquanto outros políticos e homens públicos que fizeram de papel passado excelentes negócios com
imóveis nos últimos anos passam suavemente, pelo céu azul de Brasília, como Zeppelins prateados,
montados em brancas nuvens de cúmulus, acariciadas pelo sopro leve , quase brisa - dos ensolarados
ventos do Planalto, embalados nos seus sonhos de poder e de grandeza - agora cada vez mais
próximos, graças à perseguição e a condenação de Lula.
O objetivo está claro e é solerte, desprezível.
Não apenas impedir o outsider que veio de Garanhuns de voltar a fazer política.
Mas mantê-lo aprisionado - com base em uma condenação que até mesmo as pedras do calçadão de
Copacabana sabem que é mentirosa e fuleira, baseada em uma escritura inexistente e em nenhuma
ligação com o suspeitosíssimo escândalo da Petrobras - até mesmo depois de sua eventual morte
institucional, com novas e numerosas acusações e sentenças, baseadas em delações premiadas, que
pesem sobre sua cabeça como as gigantescas lápides que cobrem, nos filmes de terror, os sarcófagos
dos faraós amaldiçoados, para que eles não possam ser despertados nem voltar jamais à vida.
Neste país de hipócritas, covardes e calhordas, ninguém sabe o que é maior e mais absoluto.
Se o medo de ver de novo um governo nacionalista e desenvolvimentista no Palácio do Planalto,
capaz de pagar a dívida com o FMI e economizar - sem aumentar a divida-PIB com relação a 2002 -
380 bilhões de dólares em reservas internacionais.
Se o ódio irracional, rasteiro, ascaridiano, parasitário, que aqueles que desprezam o Brasil - mas não
renunciam a dominá-lo - nutrem, como o veneno que lhes escorre como baba do canto da boca, pelo
ex-presidente Lula.
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